Caríssimos e caríssimas de Deus
um ótimo mês de maio a todos! Graças a Deus conseguimos chegar a Páscoa do
Senhor, passando pela semana santa com muita oração e fé. O mês de maio é
dedicado a Maria, Mãe de Jesus e nossa. felizmente, neste mês comemoramos três
Santos padroeiros de Nossas comunidades que fazem parte de nossa Paróquia São
Judas Tadeu, são eles: São José Operário (dia 01 de maio, também dia do
trabalho e do trabalhador, Jardim Verssales); Santa Madalena de Canossa (dia 08
de maio, bairro São Jorge); e, Santa Rita de Cássia (no dia 22 de maio, bairro
Ype). Para aqueles que fazem parte de uma comunidade deve ser uma satisfação
participarmos de todas as nossas festividades, como uma comunidade unida no
Amor e na alegria de servir ao Nosso Senhor Jesus Cristo. As primeiras
comunidades viviam como um só coração e uma só alma. Assíduas em frequentarem
unidas em torno da palavra, partilha fraterna do pão e orações, como nos
mostrou os Atos dos Apóstolos capitulo 2,42-47. Precisamos cada vez mais sermos
unidos dando testemunho do Cristo Ressuscitado no meio de nós, pois só assim
construiremos um mundo novo e o Reino de Deus se fará presente no meio de nós. Nós
Católicos temos os Santos como imitadores de Nosso Senhor Jesus Cristo e até mesmo São Paulo disse em sua 1ª carta aos Coríntios
capitulo 11,1 de que: "sejam meus imitadores, como eu o sou de Cristo".
Os Santos também são nossos intercessores, isso nos prova a palavra de Deus em
Apocalipse 6,10, quando fala que os Santos Mártires que estão aos pés do trono
de Deus clamando pelo sangue derramado, nisso nos convencemos que é sumamente
possível sua intercessão por nós. Acreditar no Deus Vivo e Verdadeiro hoje é
vivenciar com toda plenitude que somos realmente cristãos, ou seja, irmãos uns
dos outros, pertencentes da mesma família; a Família de Deus, no qual todos são
chamados a serem filhos e filhas de Deus vivenciando nosso compromisso de amor,
de perdão e de união; comungando da mesma esperança e fé viva no Ressuscitado, Nosso
Senhor Jesus Cristo, ao qual todo joelho se dobre no céu, na terra e debaixo da
terra e toda língua proclame o seu louvor eternamente. Amém. São Judas Tadeu,
rogai por nós. Amém.
Para refletir - O lenhador e o Machado
Essa é a história de João, um ótimo lenhador que
chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele
mostrasse as suas habilidades.
João surpreendeu o capataz, pois era capaz de
derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor
lenhador derrubava quatro.
Diante disso, João foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou João e disse:
Diante disso, João foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou João e disse:
- No dia em que você chegou aqui derrubou dez
árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas
ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem
derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
- Não sei, respondeu João. Estou trabalhando como
nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir
para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou a João:
- João, nesse tempo que está aqui, quantas vezes
você amolou o machado?
E João, um pouco atrapalhado, respondeu:
- Nenhuma, não tive tempo.
Moral da história, quantas vezes você amolou seu
machado desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo
permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com nossa ferramenta
dada por Deus?
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se voce não tiver contato com Ele, seu machado vai dimiuindo a produção até ficar totalmente cego.
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se voce não tiver contato com Ele, seu machado vai dimiuindo a produção até ficar totalmente cego.
“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para
todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1
Por: Jackson de Jesus.
Como se preparar bem para a festa de Pentecostes
Neste tempo Pascal
em que vivemos a alegria da Ressurreição de Cristo, onde nos dá a prova de seu
amor maior, devemos nos preparar para a Festa de Pentecostes.
São 50 dias após a
Ressurreição, vivendo a graça e dons do Espírito Santo para festejarmos o
início de nossa Igreja. Quando os apóstolos estavam com medo, fechados a sete
chaves, no cenáculo em Jerusalém, assustados com as ameaças dos judeus, o Espírito
Santo desceu sobre eles e, eles abriram as portas, saíram as ruas e começaram a
anunciar e testemunhar Cristo. Essa força, entendimento, coragem, foi-lhes dada
pelo Espírito Santo, por Jesus Ressuscitado.
Este deve ser um
tempo também de muita oração e preparação para celebrarmos bem Pentecostes.
Como Jesus revelou
sua presença junto aos apóstolos no cenáculo, hoje Ele quer manifestar sua
presença em nossa comunidade, em nosso coração.
Em nossa Igreja nos
preparamos para esta festa com a novena de Pentecostes e a semana de oração
pela unidade dos cristãos. Convidados a esperar por um “novo Pentecostes”,
peçamos que o Espírito Santo nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação,
que renove nossa alegria e nossa esperança.
Que possamos construir
uma convivência humana, harmoniosa. E só com o Espírito Santo que seremos
capazes de realizar a missão de sermos discípulos missionários, para poder
fazer chegar a cada pessoa a graça do amor de Deus manifestada em Jesus Cristo
Nosso Senhor!
Por Regina Furlan
Religiosidade Popular
A fé do nosso povo está marcada
fortemente pela religiosidade popular, a que o Santo Padre Bento XVI chama de
“precioso tesouro da Igreja Católica”. Na sessão inaugural da Conferência de
Aparecida, a 13 de maio de 2007, afirmou: “Esta religiosidade expressa-se
também na devoção aos Santos com as suas festas patronais, no amor ao Papa e
aos demais Pastores, no amor à Igreja universal como grande família de Deus que
nunca pode, nem deve, deixar abandonados ou na miséria os seus próprios filhos.
Tudo isto forma o grande mosaico da religiosidade popular que é o precioso
tesouro da Igreja Católica na América Latina, e que ela deve proteger, promover
e, naquilo que for necessário, também purificar”.
Sobre essa matéria, a História
eclesiástica nos dá importantes lições: comemorações judaicas e pagãs e sua
relação com o Ano Litúrgico; os sofrimentos em decorrência da heresia dos
iconoclastas; o papel de certos símbolos na psicologia do povo. Além disso, já
nos primeiros séculos observou-se no culto cristão um aproveitamento das formas
de piedade privada, integradas pela Igreja.
Grandes eventos, que hoje celebramos, surgiram das
festividades israelitas e do paganismo. Em vez de destruir, os primeiros
cristãos substituíam adaptando ao Evangelho, os elementos válidos ali
subjacentes.
As primitivas comunidades tinham
suas raízes no calendário hebreu. Assim do quinquagésimo dia, a “Festa das
Semanas”, vem a fixação do dia de Pentecostes. O mesmo processo ocorre quanto
às outras religiões existentes. A data ocupava o lugar da efeméride,
preservando o que havia de verdadeiro e aproveitável no costume reinante.
No Brasil, respeitou-se a mesma
pedagogia. Foi ela usada pelos missionários que utilizaram certas cerimônias
rituais indígenas ou africanas, dando-lhes sentido cristão. Não se tratava
absolutamente de sincretismo, mas de um novo conteúdo verdadeiro, isento de
erro, sob uma roupagem aceitável na visão cristã. Os nativos e escravos não
possuíam um credo orgânico e rigorosamente explicitado. Ele era, na verdade,
uma manifestação, mesmo restrita, da religião natural. Ora, este é o alicerce
da própria Revelação.
Essas considerações ajudam a descobrir a importância de
certas práticas, hoje em dia, para a evangelização. Desprezá-las é cometer um
grave erro pastoral.
No entanto, muitos desses
costumes, que às vezes foram olhados com certo desprezo, possuem na realidade,
autêntico valor teológico. Alguns apenas estão acobertados por uma roupagem que
lhes dão um aspecto negativo e esconde a beleza existente, a verdade
evangélica. A Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, nº 48, contém
valiosas e oportunas diretrizes.
Tomemos alguns exemplos: na
devoção às almas, o culto dos mortos, há em seu âmago o que proclamamos no
Credo: “Creio na comunhão dos santos”. Existe uma comunicação no sentido
verdadeiro entre a Igreja militante, padecente e triunfante. Nós invocamos os
santos. Aos falecidos, privadamente, podemos em sã doutrina, solicitar a
intercessão junto ao único mediador, o Cristo. Com a Cabeça do Corpo Místico,
todos nos comunicamos por seu Espírito: o sangue Redentor alimenta os que estão
no céu, na terra e no purgatório. Quem poderá negar a atualidade das missas de
exéquias se a própria Liturgia as inclui em sua Instrução Geral do Missal
Romano? Com os mortos relaciona-se o uso das velas. Acendê-las é, em si, um ato
religioso. Em vez de deixá-lo fácil presa da superstição, demos-lhe uma
configuração católica verdadeira.
A cada ano realizamos procissões
em louvor aos nossos santos padroeiros, como
acontecerão neste mês de maio nas
festas de: São Jose Operário, dia 01 ; Santa Madalena de Canossa, dia 08 e
Santa Rita de Cássia, dia 22. É a manifestação visível da comunidade eclesial
que caminha em busca da Casa do Pai. Nossas procissões tem uma forte expressão
da fé de nosso povo que em devoção ao
seu santo padroeiro sai as ruas dando vivas e aclamações de agradecimentos por
aqueles que aqui na terra buscaram a santidade e, depois de seu martírio, foi
elevado com grande honra aos altares dos santos intercedendo a Deus por nós
.
Estas expressões de fé prolongam
a vida litúrgica da Igreja, mas não há substituem. Considerando os tempos
litúrgicos, esses exercícios devem ser organizados de tal maneira que condigam
com a sagrada liturgia, dela de alguma forma derivem e, para ela encaminhem o
povo. (CIC Nº1675)
Nas expressões da religiosidade popular há um extraordinário
e indispensável instrumento de divulgação e inserção do Evangelho na vida de
nosso povo. Fazê-lo é prova de inteligente zelo apostólico.
Fonte : Cardeal Eugenio de Araújo Salles e Cat. Igreja
Católica
Por Isabel Ponte Pegoraro
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