O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, dom Orani João Tempesta, o núncio apostólico do Brasil, dom Giovanni d’Aniello, e o autor da canção, padre José Candido, fizeram o lançamento oficial do hino. Com uma grande queima de fogos, milhares de fiéis, em Santa Cruz, e outros milhões através das redes sociais e transmissões ao vivo, puderam assistir um vídeo da gravação do hino e cantar a uma só voz, com um só coração, a música que marcará a unidade entre todos os povos durante a JMJ Rio 2013, que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho do próximo ano.
CAMPANHA MISSIONÁRIA 2012
Este ano a Igreja no Brasil reflete o tema “Brasil missionário partilha tua fé” em sintonia com os temas do 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho e do 4º Congresso Missionário Americano que também é o 9º Congresso Missionário Latino Americano (CAM 4/Comla 9) que se realizarão em Maracaibo, Venezuela, em 2013, com o tema “América Missionária partilha a tua fé”.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) extraordinariamente realiza a Campanha de 2012 sem seguir a temática da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) devido aos referidos congressos missionários.
A temática partilha a tua fé tem por objetivo chamar a atenção da Igreja para a importância da universalidade da missão que deve ser pensada para além das fronteiras do ser cristão, sejam elas geográficas ou não, ou seja, a Igreja missionária é aquela que está onde é necessário. Por isso, a Igreja Católica no Brasil e na América Latina convida, através da Campanha Missionária deste ano, toda a comunidade cristã a repensar o seu papel enquanto anunciadora do mandato de Jesus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19-20)”.
Materiais
A Novena Missionária traz este ano 60 páginas com orações, cantos, partilhas, canções. O subsídio contém ainda informações importantes sobre os cinco continentes e o trabalho missionário desenvolvido neles; portanto, há várias partilhas, com o objetivo de situar os fiéis sobre a dimensão missionária da Igreja no mundo atualmente. Os missionários, ao longo da Novena, dão testemunho de sua experiência em vários países. O material pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, nas comunidades, escolas, ou simplesmente nas casas de família.
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O DVD é outro apoio que dinamiza as discussões e reflexões durante a Campanha Missionária. Para cada dia da novena é oferecido um documentário, que apresenta uma realidade do mundo ligada ao trabalho missionário desenvolvido por leigos, padres e religiosos (as) nos cinco continentes. Podem ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquias e comunitários e nos vários grupos. Assista aos vídeos no Youtube. CLIQUE AQUI
O cartaz, por sua vez, simboliza o missionário sem fronteiras que parte do Brasil e partilha sua fé com o mundo, sua casa. Representa o missionário que segue o mandato de Jesus de ir até os confins do mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura. O globo, com os continentes nas cores missionárias, representa o espaço onde atua o missionário e a cruz é o sinal do Evangelho, do Cristo, o fundamento da fé cristã.
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Já o Envelope, tem por objetivo arrecadar nos dias 20 e 21 de outubro as coletas em favor das missões universais nas comunidades, paróquias e instituições católicas. Devem ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas.Clique aqui para download em alta resolução
Por último, os Folhetos Dominicais, servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, culto dominical, reuniões das pastorais, de grupos e movimentos.Clique aqui para download
Leia a Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2012.
Hino oficial da JMJ Rio 2013
O Hino oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) foi intitulado “Esperança do Amanhecer”. O lançamento da canção, que tocará os corações e embalará a vida vocacional e missionária dos jovens de todo o mundo, foi realizado durante a “Festa Aventura da Cruz”, após o show dos cantores católicos: Adriana, Eliana Ribeiro, Walmir Alencar, Olivia Ferreira e Leandro Souza, intérpretes do hino.
ORDENAÇÃO DIÁCONO PERMANENTE
No próximo domingo, 16 de setembro, 10 seminaristas da diocese de Limeira receberão o primeiro grau das ordens sagradas - o diaconato, pela Imposição das Mãos e Prece de Ordenação de Dom Vilson Dias de Oliveira, DC, bispo diocesano de Limeira.
A celebração eucarística de ordenação dos novos diáconos transitórios, que acontece, às 15h, na catedral diocesana Nossa Senhora das Dores, em Limeira, contará com a presença do clero diocesano, seminaristas, familiares e o povo de Deus dessa Igreja Particular de Limeira.
Palavra do Pároco para o mês de Setembro
Caríssimos e caríssimas de Deus, um ótimo mês de setembro a todos! O mês de agosto foi muito importante para contemplarmos as vocações. Agora, no mês de setembro, vamos contemplar com toda a Igreja este presente tão sublime para a humanidade: a Palavra de Deus. É esta Palavra que nos revela o amor com o qual Deus nos tem amado, ela também nos alimenta e nos dá vida e “vida em abundância”. Jesus Cristo é o Verbo de Deus, Palavra viva do Pai, assim como nos diz o Evangelho de João: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus.”(Jo 1,1). Percebemos que Deus enviou sua Palavra para nos comunicar a verdade e a vida, como o próprio Jesus diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14,6). Hoje, o mundo carece de conhecer mais profundamente e profusamente a Palavra do Salvador Jesus, pois conhecendo-a, podem vivê-la semeando o amor e a paz em toda humanidade. Jesus disse a seus discípulos: “As palavras que eu vos tenho dito são Espírito e Vida.” (Jo 6,63). Deus quer que todos cheguem ao conhecimento e também que todos acreditem em seu Filho Jesus, Pão da Vida, Logos eterno do Pai. Mas, para isso, devemos procurar cada vez mais aproximar-nos da Bíblia com respeito e convicção, tendo um coração aberto para acolher essa Palavra Santa e para transforma - lá em ação que gera vida e salvação a nós mesmos e a todos os nossos semelhantes. Isso não é fácil, por isso, Deus envia para nós e em nós seu Santo Espírito, que nos ilumina para termos clareza e compreensão da sua Palavra de Amor. A revelação maior da Palavra de Deus, vou contar em uma historinha: “Um dia um padre viu uma cabana pegando fogo, porém todos da cabana conseguiram sair sem nenhuma lesão, mas tudo o que estava na cabana, inclusive uma bíblia que ficava em um dos quartos, pegou fogo. Contudo, quando foram ver o que sobrou dos escombros, percebeu-se que havia ainda um resto de um velha Bíblia. O jovem levou para o padre o que dela sobrou e disse: “Acho padre, que esta Bíblia se perdeu”. O padre verifica os restos com quase todas as paginas e letras incineradas, menos uma que dá para ler nitidamente e diz ao rapaz: “Filho, esta Bíblia não se perde, pois o que Deus vem dizendo a nós do começo ao fim da Escritura Sagrada é esta única palavra que dá para ler nitidamente: AMOR.” Tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento fazem parte de uma única História de Amor de Deus pela humanidade. “Muitas vezes, e de vários modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo.” (Hb 1,1). Que possamos acolher em nossa casa, em nossas vidas e em nosso coração esta Palavra que se fez carne e habitou entre nós: Jesus Cristo. Paz e Bem a todos. São Judas Tadeu, rogai por nós!!!
Padre Daniel Roberto da Silva
Pela leitura e estudo dos Livros Sagrados “seja difundida e glorificada a palavra de Deus”, e que o tesouro da Revelação confiado à Igreja, cada vez mais encha os corações dos homens.
É necessário, por isso, que todos os sacerdotes de Cristo e outros que, como os diáconos e os catequistas, se consagram legitimamente ao ministério da palavra, mantenham um contato íntimo com as Escrituras, mediante a leitura assídua e o estudo intenso, a fim de que nenhum deles se torne “pregador vão e superficial da palavra de Deus por não a ouvir de dentro”.
Assim como a vida da Igreja cresce com a assídua frequência do mistério eucarístico, assim também é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual, se venerarmos a palavra de Deus, que “permanece para sempre”.
A santa mãe Igreja, segundo a fé apostólica, considera como santos e canônicos os livros inteiros do Antigo e do Novo Testamento com todas as suas partes, porque, escritos por inspiração do Espírito Santo, têm Deus por autor, e como tais foram confiados à própria Igreja. Todavia, para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pudessem escrever, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.
Por isso, toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas.
A Sagrada Escritura é como um espelho no qual a Igreja peregrina na terra, contempla a Deus, de quem tudo recebe, até ser conduzida a vê-lo face a face tal qual Ele é.
Os livros do Antigo Testamento, segundo a condição do gênero humano, antes do tempo da salvação estabelecida por Cristo, manifestam a todos o conhecimento de Deus e do homem, e o modo com que Deus, justo e misericordioso, trata os homens. Nestes livros se encontram sublimes doutrinas a respeito de Deus, uma sabedoria salutar a respeito da vida humana, bem como admiráveis tesouros de preces, nos quais, finalmente, está manifesto o mistério da nossa salvação.
A palavra de Deus, que é virtude de Deus para a salvação de todos os crentes, apresenta-se e manifesta o seu poder dum modo eminente nos escritos do Novo Testamento. O Verbo fez-se carne e habitou entre nós. Entre todas as Escrituras, mesmo do Novo Testamento, os Evangelhos têm o primeiro lugar, enquanto são o principal testemunho da vida e doutrina do Verbo encarnado, nosso salvador.
fonte: DEI VERBUM
“ A BÍBLIA NA LITURGIA”
A Liturgia é a ação festiva e comunitária das pessoas que professam sua Fé em Deus e se reúnem com Jesus Cristo para o memorial da sua vida, morte e ressurreição. Nesta ação festiva encontramos unidas as várias formas da presença de Cristo: na Igreja reunida, na Palavra proclamada e na Eucaristia partilhada.
A Escritura Sagrada tem um papel fundamental na Liturgia Cristã, isto já era visto antes mesmo do cristianismo, na religião judaica, nas Sinagogas.
A Escritura Sagrada tem um papel fundamental na Liturgia Cristã, isto já era visto antes mesmo do cristianismo, na religião judaica, nas Sinagogas.
A Escritura Sagrada, na Liturgia Cristã, não é simplesmente para ser lida como um documento histórico, mas é, sobretudo, uma atualização viva e misteriosa da presença de um Deus que quer se comunicar também pela sua Palavra.
“A Sagrada Escritura, na Liturgia, aparece como um modelo estruturante da comunicação entre Deus e os homens”. Este foi, portanto, o tema da Formação de Leitores que tivemos em nossa Paróquia, no mês de Julho deste ano.
Não há Liturgia sem Palavra. Jesus é a Palavra de Deus que se fez gente como nós.
Ele mesmo é o portador e a Boa Notícia do Pai.
Nas Celebrações, a Escritura Sagrada contém textos previamente selecionados, no Lecionário e Evangeliário, é usada essencialmente para proclamar o que Deus tem a nos dizer através dos Profetas, de seu Filho Jesus Cristo e dos Apóstolos, e para responder a Ele com nossas vidas no movimento dinâmico de escuta e prática do que ouvimos, como nos adverte S. Tiago 1,22: “tornai-vos praticantes da Palavra e não simplesmente ouvintes”.
Nas Celebrações, a Escritura Sagrada contém textos previamente selecionados, no Lecionário e Evangeliário, é usada essencialmente para proclamar o que Deus tem a nos dizer através dos Profetas, de seu Filho Jesus Cristo e dos Apóstolos, e para responder a Ele com nossas vidas no movimento dinâmico de escuta e prática do que ouvimos, como nos adverte S. Tiago 1,22: “tornai-vos praticantes da Palavra e não simplesmente ouvintes”.
“Na Liturgia, Deus fala ao seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos, ora com orações”. A Palavra de Deus proporciona o encontro da comunidade com o próprio Deus que se comunica e se faz presente em Jesus Cristo. A sua proclamação deve ser revestida de um cuidado e um respeito todo especial, afinal é Deus mesmo quem nos fala. Além da proclamação, a interpretação é ação significativa e atualizante da Palavra. Por isso, temos que cuidar e orientar a preparação de leitores(as) para que melhor possam ajudar o povo de Deus a ouvir e compreender o que Deus nos quer dizer com sua Palavra.
A Bíblia está presente em diversas expressões da fé do povo de Deus: procissões, romarias, celebrações da Palavra, encontros de oração, etc. Na Celebração Eucarística, há uma relação entre a Palavra de Deus e a Eucaristia. Como nos recorda o Concílio Vaticano II, “a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma, como o próprio corpo do Senhor” . O povo reunido para celebrar a vida e a fé, alimenta-se do Cristo na mesa da Palavra e na mesa do Pão. Comunga o Cristo tanto na sua Palavra como no seu Corpo. Como tão bem expressou Santo Agostinho: “Bebe-se o Cristo no cálice das Escrituras como no cálice Eucarístico”. A Palavra nos conduz à Eucaristia. A Palavra encontra sua plenitude na Eucaristia, ao mesmo tempo que a formaliza.
Com o Concílio Vaticano II, enriqueceu-se ainda mais a dimensão celebrativa da vida da Igreja ao apresentar-nos a Palavra como alimento enriquecedor: A Igreja alimenta-se com o Pão da “Vida na mesa da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo” . Daí que as comunidades cristãs têm alimento de sobra para saciar sua fome de Deus, na certeza de que Ele mesmo “vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”. Assim, podemos entoar com o salmista: “A vossa Palavra, Senhor, é mais desejável que o ouro; mais saborosa que o mel a escorrer do favo” (Salmo 19,11).
Por isso é bom que saibamos, que nós, Cristãos, devemos cada vez mais nos tornar íntimos da palavra de Deus, devemos procurar ler e refletir sobre suas mensagens de vida. Devemos ter sempre em mente que a Bíblia conta a história de um povo escolhido e este povo inclui cada um de nós. É nossa historia também.O Deus da Bíblia não é um Deus do passado, mas caminha conosco assim como caminhou com o povo judeu, na época dos Profetas. E teve sua total revelação, comunicação e encontro em Jesus, passou do “verbo” para “carne”. E nos alimenta com seu corpo e palavra por toda a eternidade.
A Bíblia está presente em diversas expressões da fé do povo de Deus: procissões, romarias, celebrações da Palavra, encontros de oração, etc. Na Celebração Eucarística, há uma relação entre a Palavra de Deus e a Eucaristia. Como nos recorda o Concílio Vaticano II, “a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma, como o próprio corpo do Senhor” . O povo reunido para celebrar a vida e a fé, alimenta-se do Cristo na mesa da Palavra e na mesa do Pão. Comunga o Cristo tanto na sua Palavra como no seu Corpo. Como tão bem expressou Santo Agostinho: “Bebe-se o Cristo no cálice das Escrituras como no cálice Eucarístico”. A Palavra nos conduz à Eucaristia. A Palavra encontra sua plenitude na Eucaristia, ao mesmo tempo que a formaliza.
Com o Concílio Vaticano II, enriqueceu-se ainda mais a dimensão celebrativa da vida da Igreja ao apresentar-nos a Palavra como alimento enriquecedor: A Igreja alimenta-se com o Pão da “Vida na mesa da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo” . Daí que as comunidades cristãs têm alimento de sobra para saciar sua fome de Deus, na certeza de que Ele mesmo “vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”. Assim, podemos entoar com o salmista: “A vossa Palavra, Senhor, é mais desejável que o ouro; mais saborosa que o mel a escorrer do favo” (Salmo 19,11).
Por isso é bom que saibamos, que nós, Cristãos, devemos cada vez mais nos tornar íntimos da palavra de Deus, devemos procurar ler e refletir sobre suas mensagens de vida. Devemos ter sempre em mente que a Bíblia conta a história de um povo escolhido e este povo inclui cada um de nós. É nossa historia também.O Deus da Bíblia não é um Deus do passado, mas caminha conosco assim como caminhou com o povo judeu, na época dos Profetas. E teve sua total revelação, comunicação e encontro em Jesus, passou do “verbo” para “carne”. E nos alimenta com seu corpo e palavra por toda a eternidade.
Quero finalizar, agradecendo a todas as pessoas que participaram da Formação de Leitores, organizada pela Equipe Litúrgica da nossa Paróquia, parabenizo a todos pela participação calorosa que tivemos e principalmente aquelas pessoas que nunca fizeram uma leitura e não participam de pastorais, mas estiveram presentes, agradeço com imenso carinho pela adesão e pelo “ sim “ ao chamado. Tenho certeza que foi uma experiência bastante rica pra todos nós.
Agradeço ao Seminarista Jhonatan Mello que me apoiou e me incentivou para fazermos a formação para leitores. Ele também trabalhou bastante para a realização desta obra.
E também de forma bastante carinhosa quero agradecer a confiança do Pe. Daniel, que nos motivou e principalmente confiou e acreditou em nós.
Desejo a todos que não somente neste mês de Setembro dedicado a “ PALAVRA DE DEUS”, mas que em todos os dias de nossa vida, possamos fazer da Bíblia nossa companheira e nosso principal livro de cabeceira.
Não se esqueçam: Estaremos sempre unidos, em uma só força, em um só pensamento, em um só coração, JESUS.
Elaine Zutin
Coordenadora de Liturgia e Assessora da Pastoral da Juventude
Paróquia São Judas Tadeu
Setembro , Primavera, Tempo Novo! Mês da Bíblia.
Você já leu a Bíblia Sagrada? Não? Que tal o desafio?
Mas para isso, aproveitando que estamos no mês da Bíblia, vamos conhece-la um pouco mais. Deus é o autor da Bíblia. As verdades reveladas por Deus, contidas na Sagrada Escritura, foram escritas por mãos humanas sob a inspiração do Espírito Santo. A palavra Bíblia significa livros. Segundo a tradição, a Bíblia começou a ser escrita cerca de 1000 anos antes de Cristo, totalizando 40 autores. Muitos estudiosos, porém, afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas de diferentes lugares. Seu último livro, o apocalipse, foi escrito por volta do ano 80 depois de Cristo.
A lista dos Livros Santos é chamada “ Cânon das Escrituras”. Cânon, do grego, significa medida, regra. O Cânon católico compreende 73 livros: 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Os livros da Bíblia atual foram definidos no Concilio de Trento, em 1546. Os livros bíblicos estão divididos em Pentateuco, Históricos, Sapienciais e Proféticos, no Antigo Testamento. Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Epístolas e o Apocalipse no Novo Testamento.
A Bíblia foi dividida em capítulos por Stephen Langton, arcebispo da Cantuária, Inglaterra, em 1227 d.c., e em versículos pelo tipógrafo Robert Stephanus, de Paris, em 1551.
Os idiomas originais da Bíblia são três: o hebreu, o aramaico e o grego. Existem diferentes versões ou traduções básicas da Bíblia:
A Septuaginta ou Alexandria é a principal versão grega por sua antiguidade e autoridade, sua redação se iniciou no século III a.C e foi concluída no século II a. C.. O nome de “setenta” se deve ao fato de que a tradição judaica atribuiu sua tradução a 70 sábios, e “Alexandria” por ter sido feita em Alexandria, no Egito. Esta tradução foi feita para leitura nas Sinagogas da diáspora, comunidades judaicas fora da Palestina, e talvez para que os pagãos conhecessem a Bíblia.
Nas versões latinas temos a “Itala Antiga” ou “Vetus Latina” , que provém da versão dos Setenta.
Outra versão é a “Vulgata”: ao final do século IV, o Papa Damasco ordenou que São Jerônimo ( comemorado em setembro o seu dia) fizesse uma nova versão latina . Foi denominada “Vulgata”, porque a intenção era de tornar a obra popular. São Jerônimo traduziu diretamente do Hebraico e do Grego originais para o Latim.
A “Neo-vulgata” é a mesma versão Vulgata, á qual foram incorporados os avanços e descobertas mais recentes. O Papa João Paulo II aprovou e promulgou a edição típica em 1979, para que esta nova versão sirva como base segura para fazer traduções da Bíblia às línguas modernas, e para realizar estudos bíblicos.
Além das edições tradicionais que conhecemos da Bíblia : Ave-Maria; Pastoral, TEB, Jerusalém, CNBB, Editora Santúario, temos hoje uma grande variedade de lançamentos como: Minha primeira Bíblia com a turma da Monica, Bíblia da Sagrada Família, Bíblia Infantil, Bíblia do Surfista, Bíblia Catequética Popular, Chave Bíblica Católica (essa para ajudar na leitura ) e a mais recente Bíblia Católica do Jovem (capa comemorativa à Jornada Mundial da Juventude).
A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos. Com certeza, caro leitor, você encontrará um tipo de bíblia adequado para você e sua família, portanto aproveite este mês e inicie a leitura de sua Bíblia e veja quão atual é a Palavra de Deus. Boa leitura!
Isabel Ponte Pegoraro
“Louvado sejas meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe Terra, que nos sustenta e nos governa, e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas”.
A Primavera é a estação onde a temperatura é agradável, quando a natureza fica bela, presenteando-nos com flores coloridas e perfumadas e com o canto dos pássaros.
Os dias mais curtos e frios do inverno dão lugar aos dias mais longos de clima quente da primavera, e as várias espécies de plantas florescem atraindo os pássaros, trazendo um dos espetáculos mais bonitos da terra.
Esse tempo é muito propício para contemplarmos Deus na beleza, no colorido e no perfume da natureza.
São Francisco de Assis dizia que as criaturas, assim como o homem, é igualmente criatura de Deus, logo somos irmãos por filiação divina. Alguns não entenderam esse amor do Santo pela criação. A natureza e o homem não são iguais; o homem possui dons que a natureza não tem, como a fé, a esperança, a inteligência e outros; mas o homem pode contemplar Deus nela.
Através das criaturas, São Francisco chegava diretamente a Deus, num amor puro e límpido. Ele contemplava Deus na criação e com elas louvava a bondade, a sabedoria, a onipotência e a providência de Deus.
Esse doce e sublime amor do jovem Francisco pelas criaturas não aconteceu de repente, ele foi progredindo na medida em que ele se abnegava de si mesmo, esvaziava seu coração das coisas terrenas e o enchia das coisas celestes. Assim, percebia Deus na simplicidade e O amava e O louvava com ardor.
O primeiro parágrafo desta matéria é um pequeno trecho do “Cântico do irmão Sol”, que foi escrito por São Francisco para louvar a Deus quando ele estava quase cego, sozinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos.
Irmãos, estejamos ou não preparados, é certo que a primavera vai chegar, mesmo que não tenhamos nem mesmo um jardim para recebê-la, e quando ela chegar vamos cantar Aleluia, pois renasceu mais uma vez, a criação nas mãos de Deus, Aleluia!
Sandra E C Maria
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