UMA QUESTÃO DE ESCOLHA.
O
coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia
amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a
mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços
que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das
dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde,
quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos
joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que
não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é
obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas
repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é
descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em
permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o
mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim.
Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o
que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu
silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre
bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são
filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada
um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o
Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos
dizer.
É simples...
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