Primeiramente se faz necessário renovar nossas
motivações, entusiasmos e convicções, atitudes fundamentais para o discípulo
missionário. Colocando em prática estas atitudes nos tornamos cada vez mais
evangelizadores cheios do Espírito, que se abre sem medo à ação do Espírito
Santo. Quando o Papa Francisco nos exorta a sermos uma Igreja em “saída”,
significa que não podemos ficar “estagnados”, precisamos retornar ao primeiro
amor, ao primeiro anuncio, tal qual os Apóstolos o fizeram, em Pentecostes, a
um anuncio renovado que proporcione as pessoas, até mesmo aos não praticantes e
aos que não conhecem a Jesus uma eterna novidade, a Boa nova de Jesus: seu
Evangelho, essencialmente ligado a
Evangelização. Nós cristãos devemos sentir alegria e prazer em evangelizar,
pois essa é a nossa missão de batizados.
Muitas vezes, nós, agentes de pastorais, costumamos
dizer “ fizemos sempre assim”, porém, o Papa nos convida a sermos ousados e criativos, a abandonar o comodismo, a sair de nós
mesmos abrindo –se ao novo, ouvir o
outro, a buscar novos métodos, estilos de evangelizar, mas sem perder a
centralidade que é o próprio Cristo.
Porém se nos sentirmos tristes, desanimados, desestimulados
na missão, devemos buscar a motivação
para Evangelizar, praticando a oração pessoal e comunitária, orar uns pelos
outros, pedir que o Espírito Santo sopre sobre nós nos sacudindo; que Jesus nos
cative, nos descubra novamente, deixar o coração aberto para que Ele nos olhe
com o mesmo amor que olhou para Natanael quando o descobriu, e lhe disse: “Eu te vi, quando estavas debaixo da
figueira” ( Jo 1,48). E, assim recobraremos o entusiasmo pela missão. Só o
Evangelho nos dará as respostas as nossas necessidades mais profundas e nos
proporcionará a amizade com Jesus e o amor fraterno, isso acontecerá sempre que
conseguirmos transmitir de forma adequada e bela o conteúdo essencial do
Evangelho. O entusiasmo na Evangelização nos dá a certeza de que temos a nossa
disposição um tesouro de vida e de amor, que não pode enganar e nem desiludir.
A nossa tristeza infinita se cura com um amor infinito.
Por fim é preciso “Enamorar-se
pelo Senhor”, esta convicção é sustentada com a experiência pessoal
constantemente renovada, de saborear a sua amizade e sua mensagem, buscar novo ardor missionário. Sabemos que a
vida com Jesus se torna mais plena, é mais fácil encontrar o sentido para cada
coisa, é por isso que evangelizamos. O missionário que não deixa jamais de ser
discípulo, sabe que caminha com Ele, fala com Ele, respira com Ele, trabalha
com Ele. Sente Jesus vivo no meio de sua tarefa missionária. E, quando não o descobre
presente em seu coração, em sua missão, facilmente perde o entusiasmo, a
segurança no que transmite, consequentemente a força e a paixão. Um missionário
que não está convencido, entusiasmado, seguro e enamorado não convence ninguém,
nem a si próprio.
“ Somos
convidados a descobri-lo, a vive-lo. Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte
profunda da nossa esperança, e não nos faltará a sua ajuda para cumprir a
missão que nos confia” ( 275)
conceitos, aplicar nossos melhores talentos em favor da vida plena,
prioritariamente daqueles que mais necessitam. Somar esforços para alcançar os
objetivos, servir com humildade e misericórdia, sem perder a própria
identidade.amily:Arial;color:black;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-font-weight:bold'>Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas.
Isabel Ponte Pegoraro
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