Mensagem do Padre Daniel aos Paroquianos para o mês de Agosto

Caríssimos e caríssimas um ótimo mês de agosto a todos! Como sabemos este mês é marcado pelo incentivo e orações às vocações, sejam elas: religiosas ou leigas. Também não é possível deixar de falar sobre a visita do nosso Sumo-Pontífice ao nosso território brasileiro. Foi marcante sua passagem por aqui, tanto que até mesmo os meios de comunicação não pararam de falar sobre isto. O Papa Francisco veio para (JMJ) Jornada Mundial da Juventude, trazendo como ele mesmo disse “não trago ouro, nem prata, mas Jesus Cristo” ao coração da nossa juventude. Para quem pode estar presente no Rio de Janeiro, entre os dias 22 á 29 de julho, como eu, percebeu quantos transtornos no trânsito, filas intermináveis para pegar o crachá ou apenas para ir ao banheiro, mas tudo isso valeu a pena, pois podemos juntos rezar e estar próximos do nosso querido Papa e, principalmente, com Jesus Cristo. O discurso do Papa Francisco é simples e nesta simplicidade transmitiu um coração que quer estar próximo aos fiéis da Igreja, e não somente isso, mas coerente, pois mostrava com gestos e atitudes que se fazia próximo dos mais indefesos. Só tenho a dizer que o testemunho do Papa Francisco edifica e impulsiona o coração a buscar algo a mais na nossa fé e esperança em Deus. Fiquem com Deus! São Judas Tadeu, rogai por nós!
Padre Daniel

Agosto é mês vocacional

A Igreja convoca todo ano um mês especial para intensificar as orações e ações em favor das vocações. O mês de agosto foi instituído na Igreja, como mês vocacional, na Assembléia Geral dos Bispos, no ano de 1981, com objetivos bem definidos. Esse mês deve ser assumido por toda a Igreja, nas suas mais diversas instâncias, ou seja, por todas as pessoas, dioceses, paróquias, comunidades, grupos, pastorais, movimentos, como um verdadeiro “mutirão em prol das vocações”. Tem uma operacionalidade bem definida, tendo presente as seguintes comemorações:
1º domingo: Motivado pela festa de São João Maria Vianney, o Cura d'Ars, patrono dos padres, no dia 04 de agosto e a de São Lourenço, diácono, no dia 10, no primeiro domingo celebramos a Vocação ao Ministério Ordenado, ou seja, as vocações presbiteriais e diaconais.
2º domingo: Motivado pelo dia dos pais, celebramos a vocação familiar, o chamado a ser pai, ser mãe, o chamado a gerar a vida humana. Na segunda semana se celebra a Semana da Família.
3º domingo: Motivado pela festa da Assunção de Nossa Senhora, no terceiro domingo celebramos o dia da vocação à vida consagrada que são as vocações religiosas, missionárias, como também a vocação de pessoas consagradas nos Institutos Seculares, recordando os vários chamados de Deus neste sentido, sejam para a vida contemplativa nos mosteiros, seja para vida ativa nas várias frentes pastorais e evangelizadoras da Igreja.
4º domingo: No quarto domingo, quando há só 4 domingos no mês, é o dia dos catequistas, os pedagogos da fé, destacando a relação da vocação com a missão de anunciar  a Palavra de Deus. Quando há 5 domingos no mês, o quarto domingo é o dia dos ministérios leigos, destacando a disponibilidade para o serviço na comunidade e o papel do leigo no mundo. Daí o dia do catequista passa para o 5º domingo, pois foi estabelecido ser celebrado sempre o último domingo do mês de agosto.

João Maria Batista Vianney, era de origem pobre e humilde, foi o quarto filho de Mateus e Maria Vianney. Nasceu pouco antes de irromper a Revolução Francesa em 08 de Maio de 1786 em uma pequena aldeia, Dardilly, que fica perto de Limonest, a dez quilômetros ao norte de Lyon, na França. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. No batismo recebeu o nome de João, ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à Maria Santíssima. Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao recolhimento. Muitas vezes era encontrado num canto da casa, jardim ou no estábulo, rezando, de joelhos, as orações que lhe tinham ensinado: o Padre-Nosso, a Ave-Maria, etc. Os pais, principalmente a piedosa mãe, Maria, cultivavam no filho esse espírito de religião e de piedade, que o levou a crescer na fé e ser devoto de Maria Santíssima. Durante os anos da Revolução Francesa, quando a igreja da vila foi fechada pela perseguição religiosa, ele continuava a rezar. Para fazer isso, ele aproveitava algum tempo de seu trabalho, de cuidar de animais junto com seus irmãos, para rezar. Ele continuava a rezar, no final do dia, as orações habituais em casa com seus pais. Ele gostava de ajudar os pais nas caridades que eles faziam, ajudando os necessitados. Quando jovem, caiu doente e passou quatorze meses nos hospitais de Lyon e de Roanne e não pode entrar para o serviço militar durante o império napoleônico, teve que viver escondido, exposto a graves perigos. A Igreja, que pela lógica humana receara fazê-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872, beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d'Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de agosto.
Eder Muller

Como viver bem a Vocação humana e cristã


Falar em vocação é refletir sobre o sentido da vida de cada pessoa humana, sobre seu sucesso ou fracasso, sua felicidade ou frustração, com todas as consequências sociais e políticas que daí deriva. Assim o êxito ou o fracasso de cada um de nós está ligado diretamente com o êxito ou o fracasso do mundo que queremos ter.
A vocação humana é a vida, esse grande dom que Deus nos dá. Como vocacionados que somos, temos que trabalhar para que a vida seja sempre permitida para todos, que ela aconteça, que ela seja viável, que ela seja amada por todos. Tudo no mundo é vocacionado. Deus criou o mundo dando a ele a vocação de tornar possível a existência dessa mesma vida.
A vocação é um chamado, ela é uma voz distinta no meio de muitas outras vozes. Ser vocacionado não é simplesmente ter uma profissão: ser médico, professora, dentista, cantora, bailarina... Quando falamos de vocação queremos dizer que Deus quer estabelecer um diálogo profundo com cada um de nós, Ele quer entrar em diálogo criador com todos nós. Ele quer nos mostrar que podemos construir uma vida nova.
Ao pronunciar sua palavra em nossas vidas, Deus permite que possamos experimentá-lo, e assim nós o vemos no encontro com nossas famílias, no amor que recebemos de nossos pais, de nossos irmãos e de quem cuida de nós. Deus vai, pouco a pouco, se manifestando para que possamos vê-lo. Ele cuida de nós sem cessar na criação, na natureza que nos circunda, nos mares, nos rios que dão água boa, nas matas que dão ar puro, no céu azul, no sol, nos alimentos e em tantas outras coisas.
Deus se revela na Igreja, que é a comunidade dos seus filhos, onde procuramos viver a fraternidade e a paz, o amor e a caridade, a alegria e a verdade... Deus vai se tornando cada vez mais real e mais concreto à medida que vamos experimentando a sua vida em nós, em nossa comunidade e na criação inteira. E desse modo toda pessoa humana é chamada a realizar alguma coisa.
Deus se faz raiz que alimenta a nossa vida, e se faz o sentido mais profundo e último de todas as coisas. Para nós cristãos, Ele se revela em plenitude no seu Filho Jesus Cristo. Se a plena realização de Deus se dá em Jesus Cristo a nossa vocação recebe justamente o nome de cristã. É cristão quem segue o Cristo, quem procura fazer na sua vida aquilo que Cristo fez e ensinou aos seus discípulos. Tomando a vida de Jesus que nos propõe a Palavra de Deus, a Bíblia, temos em Jesus um programa de vida comunitário.
Primeiro Jesus é comunidade com o Pai e o Espírito Santo, porque é Trindade. Depois Ele constrói comunidade com sua família e seus discípulos. Sendo humano Ele livremente abraçou sua vocação de Filho de Deus, como cada um de nós pode optar por seguir o apelo de Deus que é também ser seu filho. De acordo com nossas capacidades e limitações abraçar a missão que Deus deu a cada um de nós. Nesse dia de hoje, queremos olhar a nossa vida, ver dentro de nós, analisarmos e procurar fazer o exercício de começar a ouvir o que Deus deseja.
É junto com o outro que posso encontrar o meu caminho, o sentido e a direção da minha vocação. As vocações são frutos da vida comunitária. E é na vida que a vocação possui sua razão de ser. Assim podemos concluir que a vocação cristã é a vocação à vida comunitária, viver em comunhão com os irmãos. E posteriormente teremos o nascedouro das vocações individuais. É a partir da descoberta e aceitação desta vocação primordial, comum a todos, que se iluminam as inumeráveis vocações particulares.
Vocações estas que constituem as tarefas que cada um, cada pessoa, é chamada a desempenhar para que o Reino de Deus se faça realidade sobre a terra, e em todo o canto Ele vença a morte. Sendo a luz, que ele vença as trevas, sendo a fraternidade e o amor que Ele vença a desordem causada pelo ódio, a injustiça e a ganância. O Reino de Deus, que é o destino da história humana, deixa de ser um sonho e se transforma em realidade, na medida em que um número cada vez maior de homens e mulheres descobre a sua vocação e ocupam o lugar que Deus lhes confia na tarefa de recriar o mundo.
Padre Jeferson Luis Leme da Silva
Pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus

Comunidades de Comunidades, Uma Nova Paróquia


Reunidos na 51ª Assembléia Geral da CNBB, os bispos do Brasil debateram a necessidade de investir na renovação das paróquias, transformando-as em “comunidade de comunidades”.  A motivação surgir a partiu da Conferência de Aparecida, de que é preciso sair de uma pastoral de mera assistência para uma pastoral decididamente missionária.
O tema foi longamente debatido a partir de um texto que recebeu várias sugestões e questionamentos. Finalmente, o texto foi devolvido aos bispos para que o debatam com os seus pares nas dioceses e assim, na Assembléia de 2014, possa resultar na publicação de um Documento de Estudos para todas as comunidades e agentes de pastoral.
O documento de Aparecida nos convoca para uma renovação importante: "Ser Discípulo e Missionário de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”. Tendo em vista essa renovação, o documento indica explicitamente a necessidade de uma conversão pastoral. Toda conversão supõe abandono de um caminho e a escolha de outro. Neste momento da história, somos convocados a “ultrapassar uma pastoral de mera conservação ou manutenção para assumir uma pastoral decididamente missionária”. Essa missão pede que deixemos de lado estruturas obsoletas, isto é, que já não respondem mais às necessidades do tempo presente.
Para isso é preciso transformar a estrutura secular da paróquia numa comunidade de comunidades. Esse apelo corajoso é expressão do desejo de sermos fiéis ao Concílio Vaticano II,  e representa um retorno à raiz evangélica bem anterior à estrutura paroquial. Pretende-se que a secular estrutura paroquial se renove e seja novamente uma revelação atraente do rosto de Deus, convidando todos, sobretudo os pobres, para participarem do Reino de Deus.
Para realizar a tarefa urgente de transformarmos a paróquia em comunidade de comunidades, o modelo que precisamos ter diante de nós é o próprio Jesus e sua maneira de suscitar, organizar e orientar a vida em comunidade. Naquele tempo, a estrutura secular da sinagoga já não correspondia ao objetivo inicial de ajudar o povo a experimentar a Boa-Nova do Reino de Deus.
Assim, o presente texto foi elaborado tendo como primeira referência a vida e a prática de Jesus. Ele é o modelo para nos orientarmos na missão de transformar a estrutura da paróquia em comunidade de comunidades. Em seguida, apresentam-se, de modo sintético, alguns elementos que a tradição cristã condensou como traços fundamentais da vida eclesial. Iluminados pela Palavra e pela tradição teológica, serão identificados alguns desafios da realidade atual para a vida paroquial. Finalmente, propõe um conjunto de propostas pastorais tendo em vista a renovação paroquial.
Para que nós possamos conhecer melhor e aprofundar sobre este novo Estudo da CNBB 104 , teremos  uma formação no dia 13 de agosto, as 19:30h, na Paróquia do Senhor Bom Jesus em Araras.  Para que nasça uma nova realidade, a Igreja , em particular nossa Diocese de Limeira, conta com cada uma de nossas pastorais e movimentos e com a nossa conversão pessoal e pastoral , afinal, toda mudança importante exige de nós uma transformação. Sejamos dóceis a ação do Espírito Santo a fim de compreendermos esta nova evangelização que nos é proposta.
Somos uma Igreja a caminho que sabe onde irá aportar: A Santíssima Trindade, onde Deus será tudo em todos. (cf1Cor 15,28).
Fonte Estudos da CNBB 104
Isabel Ponte Pegoraro

JMJ 2013


 De Araras ao Rio de Janeiro...
Encontro com o Papa Francisco... reecontro com Cristo...

Falar sobre a JMJ não é só falar sobre os atos que aconteceram no Rio de Janeiro, mas é falar também da peregrinação que fizemos deste os primeiros momentos em que começamos a arrecadar fundos em nossa Paróquia afim de  que o máximo de jovens pudessem participar desta grande manifestação de fé da Igreja Católica “Jovem”. Muitos foram os eventos que fizemos; brigadeiros, envelopes de apadrinhamento, rifas, festa da juventude, festa julina, venda de CDs, enfim, a JUVENTUDE ralou muito, porém contou com ajuda de tantas pessoas que nos ajudaram da forma que puderam. Pessoas que caminharam e respondiam ao apelo feito pela Igreja de estarem junto da JUVENTUDE, incentivaram e apoiaram os jovens neste grande desafio, rumo ao Rio de Janeiro. Queremos agradecer do fundo do nosso coração todas as pessoas da Paroquia São Judas Tadeu e também das nossas comunidades irmãs; Santa Madalena, São José, São Sebastião e Santa Rita que de uma forma ou de outra contribuiram com o nosso objetivo. Que Deus ilumine a todos e peço que continuem junto com a JUVENTUDE para que permaneçamos no seguimento de JESUS CRISTO.
De malas prontas e o coração a mil partimos rumo ao Rio de Janeiro. Na chegada a acolhida da Paroquia Santa Edwiges nos marcou e o acolhimento das famílias nos encantou. Nem parecia que estávamos tão longe de casa. Fraternidade e carinho foram gestos que todas as noites quando voltávamos exaustos. Revigorava as forças e com o Espirito renovado e febril de uma fé que precisava ser fermentada em nossos corações. Levantávamos para outro dia de peregrinação.
Todos os atos centrais, desde a acolhida de nosso tão amado Papa Francisco, os testemunhos dos jovens de todas as nações,  as catequeses de todas as manhãs, cada dia com um bispo diferente, a via sacra, os shows, a magnifica vigília, o Flash Mob (toda a igreja dançava inclusive os bispos e cardeais), a missa de Envio e até mesmo a correria de metrô, de trem, Vans e ônibus fizeram com que cada jovem pudesse sentir na pele, no olhar, na participação, no coração, na vivência O VERDADEIRO CAMINHO PARA CHEGARMOS ATÉ O NOSSO SALVADOR JESUS CRISTO.
No domingo, aos finalmente da Jornada, mais emoções estavam por vir; a despedida da família  marcadas por lágrimas, agradecimentos, oração, troca de lembranças e muitos abraços  daquilo que nos fez a JMJ uma GRANDE FAMILIA CRISTÃ. Iniciamos na casa e terminamos no ônibus uma partilha com os peregrinos com o seguinte tema: Quando viemos trouxemos nas malas muitas coisas mas o que estamos levando de volta em nosso coração? Partilhar  lagrimas, alegrias, aprendizado, convivência, fraternidade, verdadeira comunhão com o JUAMA,  as  03 peregrinas de Leme da Paroquia Santa Rita de Cássia, as 03 peregrinas da Basílica e mais o casal da Paroquia São Benedito, foram experiência vivida a flor da pele a qual nunca iremos esquecer.
Pela JMJ digamos; Obrigado Meu Senhor e meu Deus! Obrigada Igreja! Obrigada Pe. Daniel! Obrigada Comunidade Matriz e comunidades Irmãs! Obrigada JUAMA!  Tivemos a oportunidade de rever e viver os ensinamentos e os passos de JESUS CRISTO na pessoa do nosso querido e amado Papa Francisco.
Se a juventude viesse a faltar o rosto de Deus iria mudar (Pe. Jorge Trevisol)
Amém... Axé... Awere... Aleluia...

Elaine Zutin  Assessora do JUAMA

Reflexão - Os três leões e a montanha dificil


Numa determinada floresta viviam três leões amigos. Um dia o macaco convocou uma reunião com todos os animais da floresta: "Nós sabemos que o leão é o rei dos animais, mas existem três leões. A qual devemos homenagem?" Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si: "É verdade, uma floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?"
 Essa era a grande questão, lutarem entre si estava fora de discussão, eram muito amigos. A solução veio na forma de um desafio, o leão que escalasse a Montanha Difícil seria o rei. Todos concordaram e no anunciado dia deu-se inicio à prova. Acontece que a realidade voltou a surpreender os animais, pois todos os felinos saíram derrotados da odisseia.
O problema mantinha-se. Estavam ainda a engendrar a próxima prova quando surge a águia que afirma saber qual dos leões deve ser o rei. Todos quiseram ouvir a explicação e fez-se silêncio.
 A águia começou por dizer que observou as três tentativas de ascensão e que o fundamental se encontrava na maneira como abandonaram a façanha. O primeiro leão resmungou: "Venceste-me Montanha Difícil!" O segundo leão disse: "Ganhaste Montanha Difícil!" Mas o terceiro disse: "Grande Montanha Difícil, posso ter perdido, mas eu ainda estou a crescer e tu daí não sais para lado nenhum." Este foi o único que adotou uma atitude de vencedor porque, para além de reconhecer a diferença, foi capaz de avaliar que as suas capacidades ainda não tinham sido desenvolvidas ao máximo.
 "Não digas a Deus que tens um grande problema, diz antes ao problema que tens um grande Deus!”