Palavra do Pároco Pe Daniel para o mês de Maio

Caríssimos(as) de Deus um ótimo mês de maio a todos!
Neste mês temos muitas comemorações dos Santos(as) Padroeiros de nossas Comunidades: dia 1º de maio São Jose Operário, 8 de maio Santa Madalena de Canossa e 22 de maio Santa Rita de Cássia. Os Santos são modelo de vida e santidade! Viveram seguindo os passos de Jesus, por isso, podemos imitá-los e pedir sua intercessão. Também neste mês no dia 18 teremos a solenidade de Pentecostes. Festa da qual refletimos sobre o derramamento do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Maria reunidos no Cenáculo em Jerusalém e também o nascimento da Igreja de Cristo. Dia 30 celebraremos a festa de Corpus Christi (Corpo e Sangue de Cristo), na qual adoraremos Jesus na Santíssima Hóstia Consagrada.
Fiquem com Deus e que Nossa Senhora possa sempre interceder por cada um de vocês!
São Judas Tadeu, rogai por nós!

REFLEXÃO

Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender o inefável mistério da Santíssima Trindade, Três Pessoas em um só Deus. Certa vez, passeava ele pela praia, completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma. Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo. Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...

SÃO JOSÉ OPERÁRIO


José, desde os doze anos se consagrou a Deus. Trabalhou na lavoura desde cedo e com o passar dos anos, revelou uma notável tendência para o trabalho com madeira e se empenhou na profissão de carpinteiro. Por ser um homem de poucas palavras, de gênio calmo e retraído, vivia dedicado ao trabalho e as orações na sinagoga, fazendo do labor o seu próprio lazer. José era um jovem de 33 anos, quando desposou a Virgem Santíssima. Já casado com Maria, o santo carpinteiro, sustentava sua família com seus trabalhos, pois ambos haviam distribuído entre os pobres todos os bens herdados dos pais da Virgem Santa, escolhendo viver em simplicidade. José ensinou o ofício de carpinteiro ao seu Filho: Jesus de José de Nazaré. (Como o próprio Jesus teria se apresentado). José foi agraciado por Deus em sua vida. Mas as provações também foram muitas para o chefe da Sagrada Família, que precisou fugir, viajar, atravessar noites em claro e derramar muito suor para resguardar a integridade física do Menino Deus e da Santa Esposa, que lhe foram confiados.
São José é tão glorioso que é o único santo celebrado em duas datas no dia 19 de março, como esposo de Maria e em primeiro de maio, Padroeiro dos Trabalhadores. Esta última foi instituída, diante de uma multidão de 200 mil operários, reunidos no dia 1º de Maio de 1955, na Praça de São Pedro, quando o Papa Pio XII decidiu cristianizar o Dia do Trabalho, dando-lhe como santo protetor São José Operário.

Mensagens dos Padres Celebrantes da Festa de São José Operário

"Desejo que esta Comunidade continue sempre irradiando a alegria da fé que a anima." Parabéns; Pe. Jorginho.
"Um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, mas sonhado juntos se torna realidade. Que estas palavras seja motivação para toda a comunidade e que nosso padroeiro interceda a Deus pelo trabalho da comunidade"; Pe. Paulo Henrique.
"Aproveitem o máximo do presente porque o passado não volta, o futuro pertence a Deus. Deus abençoe"; Pe. Jeferson.
"É com grande satisfação que escrevo para você, pois esta festa de São José Operário foi muito bonita e participativa. Quando comemoramos um santo padroeiro de nossa Comunidade temos que celebrarmos alegres, pois Deus nos dá a alegria e força para continuarmos nossa árdua missão de evangelizar amando-nos uns aos outros"; Pe Daniel.

O ESPIRITO SANTO- Pelo PAPA FRANCISO

Falando claro  o Espírito Santo nos incomoda. Porque mexe conosco, nos faz caminhar, empurra a Igreja para ir pra frente. E nós somos como Pedro na Transfiguração: Ah, como é bom estarmos aqui, todos juntos!... mas que não nos incomode. Queremos domesticar o Espírito Santo. E isso não está bem. Porque Ele é Deus e Ele é aquele vento que vai e vem e não sabemos de onde. É a força de Deus, é aquele que nos dá a consolação e a força para seguir adiante. Mas: seguir adiante! E isso incomoda. A comodidade é melhor!.
Até parece que hoje temos mais alegria pela presença do Espírito Santo, mas não é assim. Basta olhar para o Concílio Vaticano II ‘obra do Espírito Santo’. João XXIII foi fiel ao Espírito Santo, mas hoje, 50 anos depois, fizemos tudo o que nos disse o Espírito Santo no Concílio?  Não. Festejamos o aniversário, fazemos um monumento, mas que não nos incomode. Não queremos mudar. E pior: há pessoas que querem ir para trás. Isso é que se chama ser teimoso, isso se chama querer domesticar o Espírito Santo, isso se chama torna-se tardos e lentos de coração. Não resistir ao Espírito Santo: essa é a graça que eu gostaria que todos nós pedíssemos ao Senhor: a docilidade ao Espírito Santo, àquele Espírito que vem de nós e nos faz seguir adiante no caminho da santidade, aquela santidade tão bonita da Igreja. A graça da docilidade ao Espírito Santo. Amém.”         Fonte: Site vaticano

TESTEMUNHO- SILEIDE BUENO

Vou contar um pouco de minha vida na Igreja. Sou casada, tenho 37 anos, dois filhos lindos e um marido maravilhoso.  Eu e meu esposo Flávio desejávamos muito um filho e não conseguíamos engravidar, começando nossa luta. Iniciei tratamento e para nossa felicidade concebemos o nosso filho Felipe, como já era chamado no meu ventre. Felipe nasceu com insuficiência pulmonar e por orientação médica tivemos que aguardar suas reações por 72hs. No 3º dia de vida do Felipe, o Senhor o chamou para morar com Ele. Naquele tempo, em 1997, não entendi porque e fiquei muito triste, deprimida. No entanto a vida tinha que continuar, mas o vazio da falta do Felipe sempre me acompanhava. Mesmo depois já no
vamente grávida do meu segundo filho, o Flavinho, eu ainda sentia o vazio no meu coração. Não procurei minha Igreja Católica, mas sim uma igreja evangélica para preencher este vazio e fiquei lá por 2 anos, caminhando sozinha, enquanto meu marido permaneceu na Fé Católica. Nesse período continuei recebendo em minha casa a visita da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, mesmo sendo criticada por isto. Meu esposo, Ministro da Eucaristia, como um bom servo de Deus, nunca me proibiu ou sequer pediu para eu não ir mais na outra igreja, nem fazia comentários.
Certo dia, alias, por várias vezes, quando eu estava dentro da Capela, como é chamado na Igreja Quadrangular, eu me perguntava e perguntava para Deus, “O que eu estou fazendo aqui?”.  Não que os meus irmãos não me acolhiam, pelo contrário, era como a acolhida da Igreja Matriz São Judas, mas a pergunta persistia em mim, “O que eu estou fazendo aqui?”.
Foi quando comecei a sentir muita falta do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus!
Teria muitas pessoas para citar que intercederam por mim, muitas orações, mas vou falar de uma pessoa muito especial, a Valdirene Proni. Ela colocou minha foto debaixo dos pés da Virgem Maria e disse que só tiraria quando eu voltasse, sempre foi minha irmã na fé ha mais de 25 anos. Também meu fiel esposo Flávio, minha linda Dona Neide, toda minha família e a família do meu marido.
Espero que você que esteja lendo este testemunho e sente a vontade de voltar, no entanto a vergonha o desanime, saiba que Jesus e Maria estarão de braços abertos te esperando com muito amor!
Sileide Bueno

A VINDA DO ESPIRITO SANTO E A ORIGEM DA IGREJA

“Vinde Espírito Santo e enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis  a face da terra”
Pentecostes era uma festa de grande alegria e ação de graças para os judeus por celebrar a colheita do trigo. Chegavam pessoas de todas as partes: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Também eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada "festa das sete semanas" por ser comemorada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia".
No primeiro Pentecostes depois da Morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus.
Quem é o Espírito Santo?
O Prometido por Jesus.  No dia da ascensão, Jesus, ao se despedir dos seus discípulos, os adverte: "Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto” (Lucas 24,49). Eles permaneceram em Jerusalém e "todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus” (Atos dos Apóstolos 1,14).
O dia esperado chegou. Sinais extraordinários acompanham aquele magnífico dia. Para nos relatar o acontecimento de Pentecostes, Lucas recorre às imagens clássicas do Antigo Testamento para descrever as manifestações de Deus: "De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos dos Apóstolos 2,1-4).
Esse relato de Pentecostes é também o relato do nascimento da Igreja. Com a vinda do Espírito Santo surge uma nova comunidade de homens e mulheres: "Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações (Atos dos Apóstolos 2,42). É a inauguração de uma nova aliança de Deus com todos os homens e mulheres da terra. Os discípulos são fortificados para prosseguirem a missão que Jesus lhes havia confiado. Não há mais motivo para ter medo, nem mesmo a morte será temida.
Logo após receberem o Espírito Santo, os discípulos saem do isolamento e vão anunciar à multidão as maravilhas que Deus havia operado na vida deles. Os discípulos começam a anunciar publicamente aquilo que ouviram e viram Jesus fazer. Nesse primeiro anúncio, já podemos perceber a pluralidade da Igreja (Atos dos Apóstolos 2,7-11). Pedro faz o primeiro sermão, numa apresentação fundamental do evangelho, anunciando Jesus ressuscitado como Messias e Filho de Deus.
Pentecostes é a renovação da aliança de Deus com seu povo. Mas dessa vez o alcance da pertença a Deus é muito mais amplo, pois até os gentios serão transformados em Povo de Deus.
O Espírito Santo é Deus, de tal modo não é exclusividade de nenhuma pessoa, grupo ou comunidade. A Igreja animada e conduzida pelo Espírito Santo faz parte do plano da salvação de Deus para os homens como um sinal especial da vida nova oferecida. Ela é impelida pelo Espírito a cooperar para que o desígnio de Deus, que fez de Cristo o princípio de salvação para todo o mundo, se realize totalmente. Pregando o Evangelho, a Igreja atrai os ouvintes a crer e confessar a fé, dispõe para o batismo, liberta da escravidão do erro e incorpora-os a Cristo, a fim de que nele cresçam pela caridade, até à plenitude.
A todo o discípulo de Cristo compete o encargo de difundir a fé no meio em que vive. É assim que a Igreja ao mesmo tempo ora e trabalha para que toda a humanidade se transforme em Povo de Deus, corpo do Senhor e templo do Espírito Santo (cf. Lumen Gentium, 13.17).
No prefácio da Missa de Pentecostes, rezamos: "desde o nascimento da Igreja, é o Espírito Santo quem dá a todos os povos o conhecimento do verdadeiro Deus; e une, numa só fé, a diversidade das raças e línguas.” (fonte revista Ave Maria e Site Vaticano)


 Santa Madalena de Canossa (1774  1835), marquesa e fundadora das filhas e filhos da Caridade Canossianos, foi grandemente favorecida por Deus com muitos dons (como o de Clarividência, por exemplo). Teve uma vida incansável, e amou a Igreja até as últimas fibras de sua alma. Poderíamos relatar muitos fatos interessantes ocorridos a esta mulher extraordinária, porém, para elevar e entreter nossos amigos tomemos apenas um. A Oração era para Santa Madalena de Canossa o tempo mais precioso de sua vida. Era o encontro marcado com seu Deus, o encontro com o Amado, o encontro com o seu Tudo.
Para nós aqui da Vila São Jorge, a festa de Santa Madalena de Canossa é uma data muito especial, pois temos a nossa CAPELA cuja padroeira é esta grande santa, onde duas vezes por mês é realizada uma celebração. Também na Capela acontece um trabalho social e evangelizador com as crianças do Bairro, pois são crianças com vulnerabilidade social e tentamos acolhe-las da melhor forma para a Comunidade. Santa Madalena nos dá muita força e fé nesta caminhada.
Quero convidar todos a participarem desta grande festa que acontece no dia 08 de maio, saindo em procissão da Paróquia São Judas Tadeu. Desde já agradecemos a participação de todos para esta grande festa!
Silmara