NATAL - A encarnação do Verbo Divino

“E a Palavra se fez homem e habitou entre nós.” (Jo 1,14)

O Mistério da Encarnação de Deus em nossa humanidade revela o imenso amor do Pai por todos os seres humanos. Deus se humilha a tal ponto de se fazer um de nós, membro da humanidade fragilizada pela dor e pela morte. Ele se fez gente como a gente!
Este imenso Mistério do amor de Deus ainda não foi compreendido, pois a grande mensagem da Encarnação é a revelação de que todo ser humano é filho/a de Deus, por isso somos todos irmãos, somos iguais, temos os mesmos direitos e a mesma herança.
Jesus de Nazaré, o Deus encarnado na história, veio do Pai e se fez um de nós, semelhante a nós em tudo, menos no pecado. E, mostrou-nos o caminho a trilhar. Ele é o Caminho que nos leva ao Pai. E em sua vida, morte e ressurreição, Jesus revela-nos que só chegaremos ao Pai, ao Reino de Deus, se amarmos de verdade o próximo, fazendo-nos próximos daqueles que estão caídos e jogados à margem do caminho da vida, da história e dos interesses econômicos.  
A encarnação de Deus em Jesus é a realização plena do projeto de salvação do Pai para toda a humanidade, pois o ser humano é criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26). Ele criou-nos para vivermos em comunidade, a exemplo da Trindade Santa, no amor e na unidade, respeitando e valorizando a diversidade e não usando isso para nos afastar e nos separar uns dos outros.
O Mistério da Encarnação do Verbo está intimamente ligado ao Mistério da Revelação de Deus, a Santíssima Trindade. Deus, sendo Comunidade perfeita no amor e na unidade, quer que a humanidade descubra em Jesus o caminho da perfeição no amor. Daí o mandamento novo: “Amai-vos como eu vos amei”.
O amor de Deus manifestado em Jesus, a Palavra encarnada, revela-se na doação total, na valorização da dignidade de cada ser humano, independente do sexo, cor, raça, credo etc. Somos diferentes, mas não inimigos! Somos filhos e filhas do mesmo Pai na diversidade das culturas, credos e vivências. 
Viver o Mistério da Encarnação de Jesus, o Verbo do Pai, é acolher cada ser humano no amor, na gratuidade e generosidade que brotam do coração do Pai misericordioso (cf. Lc 15, 20s). Aceitar essa humilhação de Deus, é viver a humildade, a humanidade, o “húmus” do qual somos feitos. Sendo humanos, como Jesus foi, é que seremos divinos à semelhança do Pai. E, verdadeiramente irmãos uns dos outros e do Filho único, o Verbo encarnado. Quanto mais próximos das pessoas, mais perto do Deus de Jesus.
Que este Advento nos faça voltar à terra, à encarnação, à vida como ela é! Pois foi aí que Jesus assumiu a missão de anunciar com a vida o Reino do Pai. 
Vem, Senhor Jesus! Amém.

Por: Padre Carlos A. Rocha

Como viver bem o tempo do Natal...

Ei, você, aonde vai com tanta pressa?
Eu sei que você tem pouco tempo...
Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?
Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados...
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...
Há uma correria generalizada...
Alimentos e bebidas são armazenados...
E os presentes, então? São tantos a providenciar...
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas, qual é o motivo dessa correria?
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos...
Apertos de mãos demorados... Abraços de ternura...
Mais gratidão... Mais carinho... Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...
Que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: Viva Jesus. Feliz Natal!
E os sóbrios comentam: É louco!
E a cidade se prepara... Será Natal.
Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...
Natal é fraternidade...
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união...
E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.
Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...
Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre.

TEMPO DE NATAL, Um tempo novo!

Chegamos a dezembro! É preciso abrir o coração para viver um tempo novo apresentado por Deus.  Tempo de graça, tempo oportuno, tudo o que ficou para trás, precisa ser deixado no coração de Deus.
Durante esse “tempo de Natal,” Deus nos traz coisas novas. Podemos perceber isso nas novenas de natal, na liturgia, na preparação para as festas, nos enfeites natalinos, nos presentes comprados e naqueles oferecidos através das “sacolinhas” de natal, no gesto concreto do encerramento das novenas favorecendo os irmãos mais necessitados, nos presépios e na manjedoura vazia à espera do menino Deus. A partir destes e de outros sinais, Deus vai nos apontando realidades novas e, vai nos conduzindo por rumos aos quais antes não podíamos imaginar. “Isto é obra de Deus: admirável aos nossos olhos.”
Um coração que, nesse tempo, se abre inteiramente para receber e adorar a Deus, que se manifesta a nós sob a forma de um frágil menino, não perde a capacidade de se maravilhar diante desta obra de restauração que Ele realiza em nossas vidas, em nossa história. Não temos mais como parar. Não temos mais como envelhecer. Somos e seremos sempre novos quando nos abandonamos nas mãos de Deus.
Esse tempo especial, que chamamos tempo de Natal, nos convida não apenas a voltar nosso olhar para o passado e celebrar o aniversário do nascimento do Salvador, mas também nos convida a olhar o futuro: a segunda vinda de Cristo.
Ele veio uma 1ª vez humilde, nascido em uma gruta em Belém, para iniciar a obra da salvação. Virá uma 2ª vez, na glória, para concluir sua obra iniciada.
Por isso que esse é um tempo de preparação para o nosso encontro definitivo com Cristo. Encontro que deve ser não temido, mas, aguardado ansiosamente. Encontro da Noiva com o Esposo, com o Amado. Vale lembrar a letra daquela bela melodia que diz: “Vigia esperando a aurora, qual noiva esperando o amor. É assim que o céu espera. A vinda do seu Senhor!” 
 O Céu espera a vinda do seu Senhor. E nós, cristãos de hoje, o que fazemos neste tempo de natal em que esperamos a vinda do Salvador? Somos gratos pela vida que é um dom que Ele nos deu? O que fazemos com esses dons?
Muito se alegrará o Senhor se durante este tempo nos colocarmos à serviço dos irmãos (ãs), fazendo com que também eles recebam de presente do menino Jesus, vida nova e esperança. Cabe a nós propagar a Alegria do Evangelho a todos que encontrarmos nesta caminhada rumo ao Natal do Senhor. Natal é o dia da graça, dia de cantar as maravilhas do Senhor, pois Nasceu para nós Jesus, o nosso Salvador!   
Feliz Natal!

Por: Isabel Pegoraro

Reflexão - A fábula das Três Árvores

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.  A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada."
A segunda olhou para o riacho e suspirou: " Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.  "A terceira árvore olhou o vale e disse: " quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.  "Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam.  Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!... Que pena! A Primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.  A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.  E a terceira, mesmo sonhado em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.  E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isso?" 
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.
E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "Paz"! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.   Tempos mais tarde, numa Sexta-Feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de Cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel.  Mas, logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela. 

DIZIMO

Devolver o Dízimo é um ato de Fé e de Amor para com Deus e para com nossos irmãos necessitados.
Eu não sabia o significado da palavra Dízimo em minha vida, pois ainda não havia a Pastoral do Dízimo em nossa comunidade. Foi então que surgiu um grupo de pessoas que, juntamente com o Padre, decidiram formar esta Pastoral enquanto ainda éramos comunidade. Fui convidada a fazer parte dela, onde atuo até hoje, tornando-me também uma dizimista. Em 2007 passei a ser a coordenadora dessa Pastoral.
Como dizimista eu recebi muitas graças de Deus e de São Judas Tadeu, já como coordenadora eu aprendi a ser uma pessoa mais comprometida com a Comunidade. Muita coisa mudou em minha vida desde então, passei a participar mais assiduamente das formações litúrgicas e das reuniões, onde aprendi a evangelizar as pessoas. Hoje a nossa comunidade se tornou Paróquia e tem como Pároco o Padre Daniel Roberto da Silva, que está sempre ao nosso lado, caminhando conosco, nos orientando e ensinando. É muito gratificante trabalhar nesta Pastoral, em comunhão com Deus e com nossa Mãe Maria que também caminha conosco. Eu louvo e agradeço a Deus por fazer parte dessa Paróquia. Agradeço imensamente por todos os(as) dizimistas que deram e continuam dando a Deus uma parte do fruto de seus trabalhos.
Durante todo o ano de 2014, contamos com a sua contribuição, caro dizimista, e esperamos estar juntos novamente em 2015.  Aguardaremos também por você, querido Paroquiano, que ainda não é dizimista, para juntos construirmos uma comunidade mais fraterna.
Um feliz Natal e um Próspero Ano Novo cheio de calor humano e generosidade. Deus os abençoe.
São Judas Tadeu, rogai por nós.

Por: Clarice D.M. Ribeiro Silvino

Reflexão - O Vôo da renovação - A história da Águia...


 
Realmente é uma historia de sobrevivência e renovação e grande aprendizado.


A História da Águia é bem conhecida, mas vale a pena uma constante reflexão. A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com:

• As unhas compridas e flexíveis, não conseguem mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.
• O bico alongado e pontiagudo se curva.
• Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das pernas, e voar é tão difícil.
Então a águia só tem duas alternativas :
• Morrer
• Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

Basílica de Latrão

O que é a Basílica do Latrão? É a Sé Catedral da cidade de Roma, que foi construída entre os anos de 314 e 335 e fundada pelo Papa Melquíades na propriedade oferecida e doada para esse fim pelo imperador Constantino, ao lado do Palácio Lateranense. Mas, porque se chama Basílica do Latrão? Porque esta Basílica foi construída no terreno “dei Laterani”, ou seja, da família proprietária da chácara, herdada pela mulher de Constantino, o Imperador Romano, que a doou ao Papa. 
Esta Basílica tem um significado muito especial para a cristandade: lá foram celebrados os cinco Concílios Ecumênicos. Diz a tradição da Santa Igreja que o aniversário de sua dedicação, celebrado originalmente só em Roma, comemora-se em todas as comunidades do rito romano com a finalidade maior de enaltecer o ministério petrino do Sumo Pontífice que de sua Basílica Patriarcal preside na caridade a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo que congrega, por seu gesto primacial, todas as Igrejas de todo o orbe. A Basílica de Latrão, portanto, é a Mãe de todas as Igrejas de todo o mundo católico.
Até a construção do Vaticano o Santo Padre morava no Palácio Lateranense que é anexo a Basílica de mesmo nome. Portanto a Basílica do Latrão é a Catedral do Papa em Roma, é a Igreja que é a Mãe e cabeça de todas as Igrejas.  
A Basílica do Latrão tem como padroeiro principal o Santíssimo Salvador. Tem como dois co-patronos, São João Batista, celebrado a 24 de junho e São João Evangelista, celebrado a 27 de dezembro. Dois homens que caminharam nas estradas da salvação. João Batista, o precursor, aquele que preparou os caminhos para Jesus anunciando que Outro viria batizar com o Espírito Santo, porque ele batizava com água. São João Evangelista, o apóstolo bem amado, o último apóstolo a morrer e com a sua morte se considera fechada às portas das revelações e dos ensinamentos bíblicos do Novo Testamento. Por isso mesmo o povo de Roma conhece a Basílica celebrada hoje como a Basílica de “São João do Latrão”.
DEO OPTIMO MÁXIMO, ou seja, A DEUS OTIMO E MÁXIMO celebramos a festa de hoje. Dedicada a Deus ótimo e máximo a Basílica de Latrão quer interpelar em cada um de nós um compromisso evangelizador renovado de profundo amor e seguimento a Nosso Senhor e Divino Salvador Jesus Cristo e a Sua Igreja. Não há Igreja no mundo que não seja dedicada a DEUS O SALVADOR. Todas as Igrejas, evidentemente são dedicadas a um Santo ou a uma Santa que viveram a radicalidade do Evangelho e servem-se como luzeiros na nossa caminhada de fé e de esperança cristã. Mas, estes santos viveram a sua vida, dedicaram a sua vida a DEUS ÓTIMO E MÁXIMO.
Todos nós participamos a cada domingo da celebração da liturgia eucarística que, via de regra, é celebrada dentro de uma Catedral, de uma Basílica, de uma Matriz, de uma Capela Filial, de um Oratório, de um Orago, de um centro comunitário, de uma praça ou no próprio logradouro público. A Igreja, esta Igreja como templo em que estamos dentro é o edifício pelo qual todos nós nos reunimos para adorar a DEUS ÓTIMO E MÁXIMO, ao Divino Salvador. 

Assim, rezemos, pois, elevando nossos pensamentos ao Senhor da Vida para que a Igreja que peregrina no mundo, a partir do primado da Caridade de Bento XVI, que da Catedral Lateranense a todos abençoe a congrega na unidade, para que possamos todos cantar as alegrias eternas neste vale de lágrimas, aonde a justiça, a paz, a concórdia, a misericórdia e a acolhida fraternal sejam a nota de júbilo e louvor ao DEUS ÓTIMO E MÁXIMO que se consagra a Basílica do Latrão e que, diuturnamente, se consagra à vida de cada um dos cristãos. Amém!

DIA DE TODOS OS SANTOS

Essa celebração teve origem em Antioquia no Oriente no século IV, e foi introduzida no Ocidente em Roma no século VI.
Várias foram as razões para realizar essa festa: resgatar a lembrança daqueles cujo nomes foram omitidos por falta de documentos e que somente são conhecidos por Deus, alcançar, por sua intercessão, as graças de que necessitamos e ter sempre presente esses modelos de conduta, a fim de imitá-los.
Deus prometeu de fato dar a eterna bem-aventurança aos pobres no espírito, aos mansos, aos que sofrem e aos que têm fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos pacíficos, aos perseguidos por causa da justiça e a todos os que recebem o ultraje da calúnia, da maledicência, da ofensa pública e da humilhação. Hoje todos esses Santos que tiveram fé na promessa de Cristo, a despeito das fáceis seduções do mal e das aparentes derrotas do bem, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente misericordioso e gênero, DEUS. Os Santos são amigos eficazes, pois a vontade deles e totalmente semelhante à de Deus, manifestada em Cristo, único Senhor deles e nosso.
Essa celebração presta homenagem também a todos os Santos desconhecidos, sem nome, que pareceram presença inútil no mundo, mas que carregaram em silêncio a marca do Filho do homem, ou seja a cruz. Para Deus, os Santos são amados todos do mesmo modo, pois o que conta não é a irradiação do testemunho dado na terra pelo mais lembrado ou pelo mais escondido deles, mas a fidelidade e o amor que somente Deus conhece.

Esta festa quer homenagear a multidão dos Santos que estão na glória de Deus e são para todos nós motivo de imensa alegria, pois são irmãos e irmãs nossos que souberam viver em Cristo e, pela graça de Deus, alcançaram a plenitude da vida eterna.


Palavra do pároco para o mês de Outubro

Caríssimos e caríssimas de Deus um ótimo mês de outubro a todos. Como sabemos este mês é dedicado as missões: mês Missionário. No primeiro dia deste mês comemoramos o dia de Santa Terezinha do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja. Esta Santa é co-padroeira da nossa Paróquia, a qual comemora seu padroeiro no dia 28 deste mês. Outros Santos e Santas que podemos destacar deste mês são: São Francisco de Assis, dia 4; e Nossa Senhora da Conceição Aparecida, dia 12, padroeira do Brasil. Mas para nossa Paróquia neste mês festejamos o nosso padroeiro São Judas Tadeu, Apóstolo de Cristo. Estamos desde o mês passado nos organizando para que esta festa seja linda em todos os aspectos. Vamos ter quermesse todos os finais de semana. E o coração de nossas festividades vai ser a novena em louvor a São Judas Tadeu que começa no dia 19 de outubro e tem seu termino dia 27 de outubro, cada dia um sacerdote das paróquias de Araras irão celebrar a santa missa conosco. Contudo, o ápice de nossa festa será no dia 28 de outubro, o qual será celebrado com a presença de nosso Pastor Dom Vilson Dias de Oliveira. Quando a matriz se alegra todas as comunidades que compõem nossa Paróquia se alegram com a mesma. Desejo a todos que este mês de outubro seja um mês de nos fraternizarmos e solidarizarmos uns com os outros, demonstrando realmente laços de caridade e irmandade entre nós. A verdadeira missão e travada onde nos encontramos, isso é tão verdade pelo fato de Santa Terezinha ser proclamada a padroeira das missões sem sair do convento. Ela sempre falava pra viver o amor em todas as circunstâncias da vida, principalmente, nas pequenas coisas. Para evangelizar não preciso ir pra outro pais ou outro estado, basta apenas ser um discípulo missionário onde estou inserido. São Francisco dizia a seus confrades: "preguem, preguem se necessário com palavras". Percebemos que somos instrumento de Deus onde nos deixamos ser. Um ótimo mês de outubro a todos, fiquem com Deus. São Judas Tadeu rogai por nós.

Outubro mês das Missões

IRMÃO CANOSSIANO, CONSAGRADO PARA A MISSÃO

A vocação à vida consagrada é dom de Deus que implica escolha, e só escolhe aquele que é livre, e só é livre quem é capaz de renunciar. O fundamento do poder escolher não é a posse de algo, mas a renúncia. O consagrado, o Irmão Canossiano, escolhe seguir Cristo, porque o seu ser estar livre para comprometer-se, e é comprometendo-se com o escolhido que ele exerce o seu ser livre, pois o compromisso é sua realização.
É Deus quem escreve nossa história, uma história imersa em seu mistério de amor, a qual de imediato nos custa compreender seu significado, devido aos diversos caminhos trilhados, mas no destinar-se de nossa história, não importa as linhas tortas em que foram escritas, e sim o sentido contido em cada linha traçada.
O Irmão Canossiano é chamado a ouvir a si mesmo e a ouvir a voz de Deus, em cada linha traçada em sua vida.  E esta voz de Deus, o faz ouvir o apelo do mundo, e ouvir o apelo do mundo é ouvir o apelo dos outros, e somente quem é capaz de ouvir os outros torna-se capaz de ser porta-voz. E porta-voz é aquele que tem o poder de dizer, e poder de bem dizer aos outros. 
É sendo porta voz de quem não tem voz, nos mais diversos contextos, que não estritamente, no ambiente eclesial, que o Irmão Canossiano vive sua missão, ou como se diz na Regra de Vida dos Filhos da Caridade, seu apostolado. 
O início da Congregação dos Filhos da Caridade Canossianos, fundada por Santa Madalena de Canossa, em 1831, na cidade de Veneza (Itália), por um longo tempo foi representada somente por Irmãos. Somente após quase 100 anos de seu desenvolvimento surgiram as primeiras vocações sacerdotais. Isto faz perceber que a figura do Irmão Canossiano é a memória viva de um passado, rico de simplicidade e humildade de vida, de disponibilidade total a Deus e de serviço de amor aos irmãos, a qual se atualiza naqueles que são continuadores desta missão. 
O Irmão Canossiano é um consagrado Educador. Vive seu ministério dedicando-se à formação de lideranças cristãs, nas paróquias, nas obras de caridade e sociais, desenvolvidas pelo Instituto Canossiano. Sua principal missão é exercida no Oratório, espaço educativo, ambiente de vida, rico de humanidade, de familiaridade, de alegria e de “sentir” cristão, voltado particularmente para crianças, adolescentes e jovens, sobretudo os mais pobres e excluídos, os quais vivenciam uma experiência de Comunidade.
Diante de um cenário marcado pela pluralidade, de constantes mudanças sociais e culturais, os Irmãos Canossianos, percebem a importância de atualizarem-se frequentemente, para aperfeiçoar as ações pastorais, sociais e caritativas, de modo que sejam efetivas e significativas. Por isso, além da formação acadêmica de Filosofia e Teologia, profissionalizam-se, em Serviço Social,  Psicologia, Pedagogia, cursos de especialização e pós-graduação, a fim de buscar novas formas de evangelização, diálogo e aproximação, nos diversos contextos sociais que exercem sua missão.
O Irmão Canossiano é consagrado para a Missão. E, por isso, dispõe sua vida ao serviço da humanidade, a fim de continuar a missão de Sta. Madalena de Canossa, de tornar Cristo conhecido e amado, o Amor Maior de sua vida, que o faz ser um dom de amor para o mundo.

Irmão Daniel Anchieta - FdCC

Conflito e Paz

Somos a Igreja do pão, do pão repartido, do abraço e da paz,  nos diz esta canção do Pe Zézinho mas, será que estamos fazendo jus a estes dizeres? Em nosso trabalho, na escola, no lar, na sociedade em que vivemos, na comunidade cristã, até que ponto estamos dispostos a mediar os conflitos internos e externos? A Palavra de Deus está repleta de advertências nesse sentido e, vemos Jesus nos evangelhos sempre nos orientando a deixar os conflitos e promover a paz, para isso  basta refletirmos apenas um de seus inúmeros ensinamentos: As Bem- Aventuranças (Mt cp 5), para que possamos nos tornar verdadeiramente o rosto de Jesus para o irmão(ã), para a comunidade cristã e para a sociedade como um todo.
O Papa Francisco na “Exortação Apostólica: A Alegria do Evangelho” cita: “Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por inveja e ciúmes, mesmo entre os cristãos!” (98). O mundo está dilacerado pelas guerras e a violência, ou ferido por um generalizado individualismo que divide os seres humanos e põe-nos uns contra os outros visando ao próprio bem estar. Em vários países, ressurgem conflitos e antigas divisões que se pensavam em parte superados. Aos cristãos de todas as comunidades do mundo, quero pedir-lhes testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais. “Por isso é que todos vos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros “ (Jo 13,35); Foi o que Jesus com uma intensa oração pediu ao Pai: “ Que todos sejamos um só [ ..]  em nós [para que] o mundo creias” ( Jo17,21); Para que os que estão feridos por antigas divisões vejam o testemunho das comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas , isso é uma luz que atrai (100). Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. 
Que bom é termos esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: “ Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. (Rm 12,21). E ainda: “Não nos cansemos de fazer o bem” ( Gl 6,9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: “ Senhor, estou chateado com este, com aquela. Peço Vos por ele e por ela”
Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor , e é um ato de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno! ( 101)
 É isso querido leitor (a), o Amor fraterno é um grande passo para a Paz tão sonhada.  A Paz não se alcança facilmente. Temos que unir toda a nossa força para consegui-la. Isso exige sacrifícios e compromissos, e começa a partir de cada um de nós. Em primeiro lugar a paz deve partir de dentro de nós mesmo. E assim se, colocarmos em prática o que o nosso Papa Francisco nos exorta, poderemos cantar com toda a força: “Somos a Igreja da paz, da Paz partilhada e do abraço e da Paz!”
“ É preciso mais coragem para a paz, do que para a guerra” ( Papa Francisco)
Fonte : Exortação Apostólica : A Alegria do Evangelho

Por: Isabel Ponte Pegoraro

Centenário Movimento Apostólico Mãe, Rainha e Vencedora três vezes admirável de Schoenstatt

Neste mês de outubro, toda a Igreja encontra-se em festa, pela comemoração dos 100anos do Movimento Apostólico Mãe, Rainha e Vencedora três vezes admirável de Schoenstatt.
Tudo começou em 18 de outubro de 1914, quando o Padre José Kentenich, unido a um pequeno grupo de alunos, realizou uma Aliança de Amor com Nossa Senhora, na capelinha de Schoenstatt, hoje esse apostolado, com a Mãe Peregrina, propagou-se por mais de oitenta países de cinco continentes.
Maria, quando chega em nossa casa, por meio da imagem peregrina, quer ter um encontro pessoal com cada membro de nossa família; toma-lo sob sua proteção e caminhar com ele ao encontro de Deus, nosso Pai.
Maria, nunca vem sozinha, traz sempre em seus braços seu filho Jesus e, como nas bodas de Caná poderá dizer qual o “vinho” que falta ao nosso lar.
“Um filho de Maria jamais perecerá”.

Por: Missionárias da Mãe Rainha.

Reflexão - O mal existe?


“Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:
- Deus fez tudo que existe?
- Um estudante respondeu corajosamente: "Sim, fez!"
- Deus fez tudo, mesmo?
- Sim, professor - respondeu o jovem.
O professor replicou:
-  Se  Deus  fez  todas  as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal   existe, e  considerando-se que  nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.
O estudante calou-se  diante  de  tal  resposta  e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta  é essa?  Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos  frio,  na realidade é ausência de calor.
Todo corpo ou objeto pode  ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia.
Criamos esse termo (frio) para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
O professor respondeu:
- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu:
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não.
O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com  seus diferentes comprimentos de onda.
A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.
Como se faz para  determinar  quão  escuro  está um determinado no local do espaço?
Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?
Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu:
Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu:
- O mal não  existe,  professor,  ou ao menos não existe por si só.
O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.
Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor.
O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações.
É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz."
(Albert Einstein)

Formação Bíblica

Aconteceu na Paróquia em comemoração ao Mês da Bíblia o curso bíblico sobre o  Evangelho de São Mateus, tendo por tema o mandato de Jesus: “ Ide fazei discípulos e ensinai ( Mt 28, 19-20).
Para um melhor entendimento foi usado a figura da casa em suas várias fases de construção, do alicerce ao acabamento, para assim explicar as diversas fases deste evangelho que vai nos mostrar que construir uma casa não é fácil, como também não é fácil construir o Reino de Deus e sua justiça. O importante não é só construirmos uma casa material, mas que nossa vida seja um “tijolo” de amor  na construção do Reino de Deus e sua justiça.
Eu, você, todos nós, devemos ser “pedras vivas” ( 1Pd 2,5) e contribuir para que esse Reino seja realidade no mundo, portanto é necessário buscar primeiro “o Reino de Deus e sua justiça”, essa é a grande centralidade do Evangelho.
Jesus o convida para ser discípulo missionário dele, ser terra boa a produzir frutos de amor, justiça, e vida no mundo de hoje, levar a Palavra de Deus a todos.
“Felizes os que promovem a paz.”( Mt 5,9) 
O mundo clama pela Paz. Vamos juntos construir o reinado de Paz, acolhendo os mais necessitados. Amar a Deus e ao próximo é o maior mandamento, e este amor, na prática, é o que contribui para que aconteça o tão sonhado “Reino de Deus e sua justiça”
Parabéns a todos que participaram e ao Pe Daniel por nos proporcionar este estudo da Palavra de Deus.


Por: PASCOM

Candidatos à presidência confirmam participação em debate promovido pela CNBB

Nesta terça-feira, 16 de setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove o debate com presidenciáveis, com início às 21h30, no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho, no Santuário Nacional de Aparecida. Organizado pela TV Aparecida, o debate será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos. Sete candidatos confirmaram presença. São eles: Aécio Neves (PSDB),  Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC),  Luciana Genro (PSOL),  Marina Silva (PSB) e pastor Everaldo (PSC).
De acordo com o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, o debate é uma oportunidade para que as pessoas conheçam as propostas e projetos dos candidatos à presidência do Brasil. “Desta forma, o evento oferecerá elementos para que o eleitor posso discernir em quem vai votar, não apenas pensando em seus benefícios pessoais, mas no bem comum. Desejamos que o nosso eleitor exerça seu direito de cidadania com liberdade, responsabilidade e consciência, pensando no bem do país”, explicou dom Damasceno.
Como será
O debate terá duração de duas horas, com plateia de até 8 mil pessoas, composta por bispos convidados, além de padres e presença de autoridades. O mediador do debate será o jornalista Rodolpho Gamberini, recém contratado da Rede Aparecida de Comunicação. O programa chegará a mais de 70 milhões de eleitores em sinal aberto.
No primeiro bloco, os convidados irão responder a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. Cada candidato terá dois minutos para resposta.
Já no segundo bloco, os candidatos vão responder a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB, abordando temas como saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto. No terceiro bloco, os candidatos irão responder a perguntas de jornalistas das mídias católicas. O quarto bloco será de embate entre os postulantes à presidência. O último bloco será dedicado às considerações finais dos convidados.
Repercussão
De acordo com informações da organização, o debate vem ganhando repercussão na mídia nacional. Diversos veículos estão noticiando o evento, além das divulgações por TVs de inspiração católicas, blogs, sites de igrejas e dioceses e do site oficial do Vaticano.

Eleições 2014

O Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara (Cefep), organismo vinculado à CNBB, em parceria com outras entidades, lançou a cartilha “Eleições 2014”, cuja temática é “Seu voto tem consequências: um novo mundo, uma nova sociedade”. O subsídio foi apresentado durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB e entregue aos bispos.
 Na apresentação do material, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, orienta que a cartilha seja estudada nas dioceses, grupos, comunidades, para um “grande movimento de cidadania e vivência da fé”. De acordo com dom Joaquim, o texto quer ajudar os cristãos a se prepararem para as eleições de outubro. A reflexão proposta pela cartilha utiliza o método ver, julgar e agir.
“Com o olho nas eleições, vemos o Brasil que temos com suas conquistas e desafios, com suas luzes e sombras”, disse dom Joaquim Mol. Ao final da apresentação, o bispo disse “ter a alegria de expressar o apoio da CNBB a este relevante trabalho” proposto na cartilha das “Eleições 2014”.
Para aquisição da cartilha, acesse: www.cpp.com.br ou 0800.703.8353

Palavra do Pároco para o mês de Setembro

Queridos(as) leitores(as) de nosso Jornal Paroquial, que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e as luzes do Espírito Santo esteja em cada coração, em cada lar, em cada comunidade e principalmente em nossa sociedade que anda tão sedenta deste amor.
Estamos iniciando o Mês de setembro, mês da Bíblia, da primavera, da alegria e das flores. Mês que nos promete, segundo os meteorologistas, a tão aguardada e benéfica chuva mas, enquanto ela não vem, continuemos rezando a Deus pedindo por ela , façamos também a nossa parte com o uso consciente, economizando e não desperdiçando este tão precioso líquido que Deus nos deu, que é a Água.
Vamos nos atentar também para a política, estamos há um mês das eleições e, se faz necessário observar cada candidato(a), seu plano de governo, ver se seu comprometimento é com o povo ou consigo próprio. Caro leitor(a) vote consciente, lembre-se que o voto em branco ou nulo pode beneficiar aquele(a) candidato(a) que você não gostaria de eleger. Peça ao Espírito Santo, luzes no momento de seu voto.
Gostaria também de lembrar que já iniciamos o curso bíblico em nossa Paróquia, todas as terças-feiras, é muito importante conhecermos e entendermos melhor a Palavra de Deus para poder anunciá-la. O Papa Francisco em sua Exortação Apostólica a Alegria do Evangelho nos lembra que: “Em todos os batizados, desde o primeiro até o último, atua a força santificadora do Espírito que impele a evangelizar (119). Cada um dos batizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo da evangelização (120). Portanto caro leitor(a), é de suma importância participarmos das formações bíblicas ministradas em nossa Paróquia  pelo nosso Pároco Pe Daniel. A sua Igreja conta  e espera por você.
No dia 14 de setembro estaremos celebrando liturgicamente a Exaltação da Santa Cruz. Jesus transformou a vergonha da cruz em fonte de Salvação. A cruz é o símbolo do Deus Amor revelado em Jesus. E, seguidamente no dia 15 é a festa de Nossa Senhora das Dores, Padroeira de nossa Diocese de Limeira. Recordamos as dores de Maria que, ao ver o Filho preso, acompanha-lo ao Calvário e recebe-lo morto em seus braços, vive sua Paixão na Paixão de seu Filho.
Que nós cristãos, ao contemplarmos a Exaltação da Santa Cruz, possamos, clamar a Jesus e a sua Mãe Maria, que nos auxilie a carregar, bem como entender e a carregar as cruzes que se apresentam em nossa caminhada terrestre.

Um ótimo mês a todos(as). São Judas Tadeu, rogai por nós. Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.

Como viver bem a palavra de Deus Segundo o Papa

 Ao presidir a oração do Regina Caeli (oração feita pelos católicos às 06h00, 12h00 e às 18h00, durante o Tempo Pascal) no terceiro domingo de Páscoa deste ano, o Papa Francisco alentou a buscar a Palavra de Deus e a Eucaristia quando estamos tristes ou desanimados, pois sempre nos enchem de alegria. “Sempre, queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus e a Eucaristia nos enchem de alegria. Lembrem-se bem disso! Quando você está triste, pegue a Palavra de Deus. Quando você está para baixo, pegue a Palavra de Deus e vá à Missa no domingo fazer a Comunhão, participar do mistério de Jesus. Palavra de Deus, Eucaristia: enchem-nos de alegria”.  
Francisco recordou o Evangelho dos dois discípulos de Emaús. Depois da morte de Jesus “e passado o sábado, deixam Jerusalém e retornam, tristes e desanimados, para o seu vilarejo, chamado Emaús”.   “Ao longo do caminho, Jesus ressuscitado aproximou-se deles, mas eles não O reconheceram. Vendo-os tão tristes, Ele primeiro ajudou-os a entender que a paixão e a morte do Messias estavam previstas no projeto de Deus e preanunciadas nas Sagradas Escrituras, e assim reacende um fogo de esperança no coração deles”.  
O Papa assinalou que “naquele momento, os dois discípulos sentiram uma atração extraordinária por aquele homem misterioso, e o convidaram para permanecer com eles naquela noite. Jesus aceitou e entrou com eles na casa. E quando, na mesa, abençoou o pão e o partilhou, eles o reconheceram, mas Ele desapareceu da vista deles, deixando-os cheios de estupor.  Depois de serem iluminados pela Palavra, tinham reconhecido Jesus ressuscitado no partilhar o pão, novo sinal da sua presença. E logo sentiram a necessidade de retornar a Jerusalém, para contar aos outros discípulos esta sua experiência, que tinham encontrado Jesus vivo e o tinham reconhecido neste gesto da fração do pão”.  
Dessa forma, disse o Papa, o caminho de Emaús se transforma “em símbolo do nosso caminho de fé: as Escrituras e a Eucaristia são os elementos indispensáveis para o encontro com o Senhor. Também nós, muitas vezes, chegamos à Missa dominical com as nossas preocupações, as nossas dificuldades e desilusões.  A vida às vezes nos fere e nós seguimos tristes, rumo à nossa ‘Emaús’, virando as costas ao projeto de Deus. Afastamo-nos de Deus.   No entanto, estando já na Missa nos acolhe a Liturgia da Palavra: Jesus nos explica as Escrituras e reacende nos nossos corações o calor da fé e da esperança, e na Comunhão nos dá força. Palavra de Deus, Eucaristia. Ler todo dia um trecho do Evangelho. Recordem bem isso: ler todos os dias um trecho do Evangelho e aos domingos ir fazer a Comunhão, receber Jesus. Assim aconteceu com os discípulos de Emaús: acolheram a Palavra; partilharam a fração do pão e de tristes e derrotados que se sentiam tornaram-se alegres”.  
 O Santo Padre pediu que “por intercessão de Maria Santíssima, rezemos a fim de que cada cristão, revivendo a experiência dos discípulos de Emaús, especialmente na Missa dominical, redescubra a graça do encontro transformante com o Senhor, com o Senhor ressuscitado, que está conosco sempre. Há sempre uma Palavra de Deus que nos dá orientação depois dos nossos escorregos e através dos nossos cansaços e desilusões, há sempre um Pão partilhado que nos faz seguir adiante no caminho”.


Eder Muller

As ilusões do mundo


Um homem queria servir ao Senhor, mas temia perder todas as coisas que o mundo lhe oferecia. Num certo dia ele conversou com Deus:
- Senhor, eu quero ser teu servo, mas para isso terei que abrir mão de todas as coisas boas que o mundo oferece.
E Deus perguntou:
- O que o mundo lhe oferece de bom?
- Riquezas, mulheres, festas e todo tipo de diversão que eu gosto.
- E o que você ganha com isso?
- Ah, Senhor! Eu me divirto muito, fumo, bebo a noite toda. Saio com a mulherada, faço a maior festa.
- E depois dessa “festa”, o que acontece? – perguntou Deus.
- Me sinto só.
- Mas, você tem tantas mulheres. Então por que se sente só?
- Porque não sinto amor por nenhuma delas.
- E o que você faz quando se sente só?
- Eu bebo ou fumo para espantar a solidão.
- Meu filho, você não percebe que está sendo escravo das coisas do mundo? Qual o benefício que elas te trazem?
- Nenhum! – respondeu ele.
- Você sabe os males que elas causam?
- Sim eu sei Senhor, mas eu não consigo me libertar disso.
- Consegue sim, Meu filho. É só você querer que Eu te libertarei dessa escravidão. Abra seu coração para que Eu possa agir em sua vida. O que Eu tenho para te oferecer não é escravidão e sim a libertação de tudo isso. Você não sentirá solidão, pois terá o coração preenchido pelo Meu amor e o Meu Espírito estará sempre contigo.” (disponível em http://aprendendocomcristo.comunidades.net/index.php?pagina=1542291960)
as suas partes, porque escritos sob a inspiração do Espírito Santo (cf. Jo 20,31; 2Tm3,16), eles tem Deus como autor e nesta sua qualidade foram confiados à mesma Igreja. Assim, pois, que pela leitura e o estudo dos Livros Sagrados “seja difundida e glorificada a palavra de Deus” (2 Tm 3,1), e que o tesouro da Revelação confiado à Igreja cada vez mais encha os corações dos homens. Assim como a vida da Igreja se desenvolve pela assídua participação no mistério eucarístico, assim é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual de uma acrescida veneração pela Palavra de Deus, que permanece para sempre (Is 40,8; cf . 1Pd 1,23-25).


Fonte : Constituição Dogmática “Dei Verbum”.  

Constituição Dogmática sobre a Divina Revelação.

A importantíssima Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II “Dei Verbum” (Palavra de Deus), que explica como Deus de revelou a nós pela Bíblia e pela Tradição Apostólica (Bíblia não escrita), diz o seguinte:  “ O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida (Tradição) foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo. Fica, portanto, claro que, segundo o sapientíssimo plano divino, a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal maneira entrelaçados e unidos que um perde sua consistência sem os outros e que, juntos, cada qual a seu modo, sob a  ação do Espírito Santo, contribuem eficazmente para  a salvação das almas” (DV 10).
A Revelação
Deus quis, “em sua bondade e sabedoria, revelar-se a Si mesmo”, (DV 2) e diz também que Ele, “levado por seu grande amor, fala aos homens como amigos”. Diz também que a revelação “se concretiza através dos acontecimentos e palavras”.
Podemos resumir assim a revelação:
Princípio: Deus;  Motivo: bondade e sabedoria; Centro: se revela em Cristo; Modo: por acontecimentos e palavras; Destinatários: Às pessoas e comunidades.
Jesus Cristo é para os cristãos a plenitude da revelação. Não há revelação mais perfeita, melhor, do que a sua pessoa e a sua palavra. Só o Espírito nos permite perceber o significado dessa revelação. É importante perceber como é definitiva a revelação feita em Jesus. Por isso a Dei Verbum adverte: “...já não há que se esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.” ( DV 4).  Ou seja: algo mais só na glória celeste.
As coisas divinamente reveladas, que se encerram por escritos e se manifestam na Sagrada Escritura, foram consignadas sob a inspiração do Espírito Santo. Pois a santa mãe Igreja, segundo a fé apostólica, tem por sagrados e canônicos os livros completos tanto no Antigo como do novo Testamento, com todas as suas partes, porque escritos sob a inspiração do Espírito Santo (cf. Jo 20,31; 2Tm3,16), eles tem Deus como autor e nesta sua qualidade foram confiados à mesma Igreja. Assim, pois, que pela leitura e o estudo dos Livros Sagrados “seja difundida e glorificada a palavra de Deus” (2 Tm 3,1), e que o tesouro da Revelação confiado à Igreja cada vez mais encha os corações dos homens. Assim como a vida da Igreja se desenvolve pela assídua participação no mistério eucarístico, assim é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual de uma acrescida veneração pela Palavra de Deus, que permanece para sempre (Is 40,8; cf . 1Pd 1,23-25).


Fonte : Constituição Dogmática “Dei Verbum”.  

Isabel Ponte Pegoraro
PASCOM

Revelação Bíblica

Deus, em sua bondade e sabedoria quis revelar-se a nós. Através dessa revelação, Deus fala aos homens como à amigos, para convida-los à comunhão com Ele.
 Jesus Cristo é o ponto alto da revelação.  Ele é a chave principal das Sagradas Escrituras.
Nas sagradas Escrituras, revelam- se a verdade e a santidade de Deus, nas palavras humanas. Deus é o autor das Sagradas Escrituras. Ele inspira os autores humanos dos livros sagrados, e os livros Sagrados ensinam a verdade.
"A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras do mesmo modo como o Corpo do Senhor”, ambos alimentam e dirigem toda a vida cristã. 
 “ Tua Palavra é lâmpada para meus pés, e luz para meus caminhos. “ (Salmo 119,105)

Fontes: Vaticano II - “Dei Verbum” - “ A palavra de Deus”,  CIC – Catecismo da Igreja Católica


Padre José Ângelo Mirandola Bryan
Paróquia Senhor Bom Jesus

Vocação humana: Chamado Divino

Vocação é um termo derivado do verbo no latim "vocare" que significa "chamar". A vocação é uma inclinação para exercer uma determinada profissão ou um talento. E não somente isso, a vocação primeira de todo ser humano é a vida. Vocação esta, que nos faz lembrar-se da linda percepção do chamado de Deus pelo profeta Jeremias: “Antes mesmo de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que viesses ao mundo, Eu te separei e te designei para a missão de profeta para as nações!”(Jr 1,5). Muitos, às vezes, pelas situações da vida, sofrimento, dor, perda de alguém que ama ou pelos momentos difíceis brigam ou se lamentam com Deus por causa de simplesmente existirem. “Porque eu existo?”, “Não pedi pra nascer!”, são algumas das perguntas e afirmações que fazem quem esta nesse processo de vida, principalmente os jovens. Contudo, o profeta Jeremias também se lamentava de sua vida com Deus, por causa das suas contradições na vida. Porém, ele soube ouvir a voz de Deus em sua vida e soube dar razão ao seu chamado. É verdade que tentou esquivar-se de sua missão, assim como muitos de nós fazemos.  “E eu respondi: Ah! Senhor JAVÉ, eu nem sei falar, pois que sou apenas uma criança. Replicou, porém o Senhor: Não digas: Sou apenas uma criança: porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar.” (Jr 1,6-7). Além do chamado a vida, Deus no chama para missão no seu Reino como chamou os profetas. O Matrimônio também é uma vocação que completa o ser humano, nisso o catecismo da Igreja nos diz: “A vocação da humanidade é manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai. Esta vocação reveste-se de uma forma pessoal, pois cada um é chamado a entrar na bem-aventurança divina. Mas diz também respeito ao conjunto da comunidade humana. Todos os homens são chamados ao mesmo fim, que é o próprio Deus. Existe uma certa semelhança entre a unidade das pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem instaurar entre si, na verdade e no amor. O amor ao próximo é inseparável do amor a Deus. A pessoa humana tem necessidade da vida social. Esta não constitui para ela algo de acessório, mas uma exigência da sua natureza. Graças ao contato com os demais, ao serviço mútuo e ao diálogo com os seus irmãos, o homem desenvolve as suas capacidades, e assim responde à sua vocação.”(CIC 1877-1879). As vocações religiosas e sacerdotais são chamados específicos para desempenhar uma função diante de Deus e da Igreja. Contudo, o sacerdote sai do meio do povo, mas volta para o povo de Deus então a comunidade se torna sua família. A vocação para uma profissão também dignifica o ser humano para torná-lo pleno, satisfazer os anseios de sua alma, ajudando a crescer como pessoa humana. Existem vários tipos de vocações, mas, em especial, tem uma a qual todo ser humano deve responder: o chamado a participar da vida em Deus. O Senhor nunca nos cansa de chama-nos, mas em contrapartida será que realmente estamos respondendo este chamado de Deus?

Por Padre Daniel Roberto da Silva

Testemunho de Vida da Madre Canossiana Maria Antonia Fernandes Lima

Maria Antonia Fernandes Lima, a irmã Antonia, professou votos perpétuos em 10 de Janeiro de 2010. Está há 15 em Araras, nasceu na Barra do Corda-MA. Tem 7 irmãos e antes de se decidir ser uma religiosa, sonhava seguir carreira na Aeronáutica. Com 8 anos, foi morar em Imperatriz no Maranhão e ali conheceu as irmãs Canossianas. Iniciou sua caminhada na Comunidade. Fez a Primeira Eucaristia, Crisma e foi Catequista. Tocava violão e teclado nas celebrações, lecionou em escola pública e alfabetizou Jovens e Adultos no MEB - Movimento de Educação de Base. Participou da Pastoral da Juventude e aos 19 anos foi convidada a participar do grupo vocacional das irmãs.
A primeira coisa que a levou à escolha de se tornar religiosa foi a sua família que a ensinou quem é Deus, depois a participação na comunidade, ver e ajudar nas necessidades, a fez perceber a vida de modo diferente, ser útil. Escolheu a congregação Canossiana porque a congregação olha a pessoa como um todo através da Educação, da Evangelização e da Assistência a quem sofre. Entrou para o convento com 23 anos.
Ao entrar para o convento, a religiosa canossiana, primeiramente, passa pelas etapas de formação: Aspirantado, onde se conhece mais a vida das irmãs, podendo expressar, assim, o desejo de viver como elas; após, o Postulantado, tempo onde se aprofunda o conhecimento de si e da própria história; após, o Noviciado, tempo de mais oração, conhecimento da fundadora da congregação (Santa Madalena de Canossa), a Regra de Vida e o espírito da Congregação. Irmã Antonia acha muito importante os seus votos perpétuos, pois se trata de decidir para sempre seguir Cristo escolhendo fazer o bem às pessoas; colocando para sempre a vida disponível a serviço principalmente dos que mais precisam; dizendo SIM para sempre como Filha da Caridade Canossiana! Faz apelo às meninas que sentem o desejo de se tornarem religiosas: que venham conhecer as Canossianas, pois “a vida religiosa é bela e faz a gente feliz”.
Entrevista concedida pela irmã Antonia para Heloisa Chicone Maria na ocasião de seus votos perpétuos.


Como viver bem a nossa Vocação

Muitas vezes ouvimos falar em vocação e pensamos que  vocação é aquilo que as pessoas ainda vão exercer em algum momento em suas vidas .Mas, para nós Cristãos que vivemos em comunidade,  podemos ir além deste pensamento.  Nós temos espaços em nossa igreja onde podemos exercer a  nossa vocação, participando das atividades e pastorais no dia a dia. E como membros leigos da igreja, podemos contribuir muito com a nossa presença  nas pastorais e movimentos, sempre buscando trazer nossos irmãos para o caminho de Cristo. Por isso irmãos e irmãs, procurem saber qual sua verdadeira vocação, e com Certeza nosso Deus irá nos conceder ótimos dias para vive-la da melhor maneira possível.  
Por Eder Muller

Dogmas Marianos - A Assunção de Maria

Os Dogmas são “luzes no caminho da nossa fé, que o iluminam e tornam seguro” (Catecismo da Igreja Católica nº 88). São definidos pelo Magistério da Igreja, em determinados contextos históricos em que há dúvidas e sombras na interpretação de dados importantes da fé cristã. Não se trata de algo estático, pois é preciso aprofundá-los, reinterpreta-los em cada novo contexto, na fidelidade ao Espírito que anima a Igreja. São proclamados em vista de uma resposta de fé mais plena ao dom da salvação em Cristo. São quatro os Dogmas marianos: Maternidade divina, Virgindade de Maria, Imaculada Conceição de Maria e Assunção de Maria, a qual iremos conhecer neste artigo.
 A tradição da Igreja, os santos Padres e o Povo de Deus sempre acreditaram que Maria, criatura isenta de todo pecado, intimamente associada ao plano da redenção, como mãe do Filho de Deus, viveu na fidelidade ao amor e que seu corpo ressuscitado foi assumido em Deus, antecipando a ressurreição dos cristãos. O Catecismo da Igreja Católica, nº 966, afirma “A Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminando o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”.
A definição dogmática se deu em 01 de Novembro do ano de 1950, feita pelo Papa Pio XII, que logo após sua eleição manifestou como um dos seus objetivos mais importantes, definir o dogma da Assunção de Maria, assim, com a constituição Apostólica Munificentissimus Deus (“ Deus muito generoso”), o Santo Padre definiu  Ex Cathedra, o dogma da “Assunção da Virgem Maria aos céus, em corpo e alma.” Não há relato bíblico sobre a morte de Maria, não há restos mortais seus. Porém, desde o século IV, no Oriente, celebra-se a festa da “dormição” de Maria. No Concilio Vaticano   I (1869-1871), houve um pedido para que fosse definido o dogma, e em seguida, muitas manifestações populares, com abaixo –assinado e petições, foram feitas ao Papa. Assumida por Deus na eternidade, o corpo ressuscitado de Maria está em Deus assim como um dia estaremos todos os que ainda peregrinamos. A Solenidade da Assunção de Maria, celebrada no dia 15 de agosto no Brasil, ou  no domingo após o dia 15, quando este não cair em domingo, enche-nos de esperança ativa. Faz-nos seguir as pegadas de Jesus na construção de um mundo justo e feliz, aqui e agora, para gozar depois, um dia, o reino definitivo de que Maria já participa de onde intercede por nós.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

Fonte : Revista Ecoando Ano XI Nº 43
Por Isabel Ponte Pegoraro

Reflexão - A Agulha e a linha

Um conto dos padres do deserto diz que certo monge, vendo a morte chegar, pediu aos seus companheiros a chave do céu: queria morrer agarrado a ela. Um companheiro saiu correndo e lhe trouxe a Bíblia, mas não era isso que o agonizante queria. Outro teve a idéia de trazer a chave do sacrário, também não deu certo. Foi então que alguém que conhecia melhor o doente foi buscar agulha e linha. Agarrado a esses objetos prosaicos, o irmão passou mais tranqüilo para a vida eterna. Era alfaiate da comunidade: sua chave para o céu era a atividade diária, carinhosamente realizava para servir aos seus irmãos.
A historinha nos leva a entender que o trabalho cotidiano do monge foi a sua verdadeira chave para entrar no céu. Com certeza, ele também devia ter rezado muito, meditado bastante, talvez jejuado nos dias certos e cultivado algumas dezenas de outras virtudes. No entanto, ele sabia muito bem que tudo dependia de como ele havia exercido o seu maior serviço na comunidade.
O caminho da santidade pode passar por momentos extraordinários, gestos de heroísmo, façanhas memoráveis; porém, passa, em primeiro lugar, por aquilo que fazemos bem ou mal no dia a dia. (autor desconhecido)



Palavra do Pároco Padre Daniel para o mês de julho

Caríssimos(as) um ótimo mês de julho a todos! Ainda estamos em festa com os nossos Santos populares do mês passado, agora são as festas “julinas” que tomam conta da animação. No mês de junho vivenciamos tantas festas importantes de nossa Igreja que nos marcaram, por exemplo: Sagrado Coração de Jesus, o qual aberto pela lança do soldado no alto da cruz nos faz recordar que é dele que brota a salvação de Deus, é Dele que nasce a Igreja e é Dele que sai a fonte que nos cura e dá força, animando-nos para a missão. Também no último domingo do mês de junho vivenciamos as Festas de São Pedro e São Paulo considerados como colunas de nossa Igreja Católica Apostólica Romana, a qual nasce do próprio Cristo dando a continuidade da missão aos apóstolos, em especial a Pedro, o qual é o primeiro papa de nossa Igreja. Também no dia 29 de junho comemoramos o nosso Papa atual, Santo Padre Francisco, o qual está sentado na cátedra de São Pedro e é nosso Pastor e guia, deixado por Nosso Senhor Jesus Cristo para conduzir a sua Igreja perante as dificuldades e barreiras encontradas no mundo de hoje. Se realmente amamos nossa Igreja e Jesus Cristo, temos o dever de orar pelo nosso Papa, pelo nosso Bispo Dom Vilson, pelos nossos padres, diáconos e todo povo de Deus. O mês de julho nos propõe uma reflexão sobre o nosso compromisso com Cristo e sua Igreja. Será que estamos prontos a dizer nosso sim a Deus com toda fidelidade e vontade de nosso coração? Se a nossa coerência de vida estiver conforme nossas palavras estaremos certamente, trilhando o desejo do coração de Deus. Assim, podemos quem sabe um dizer como o apóstolo Paulo um dia escreveu; mesmo preso e sabendo que iria ser morto pela fé em Cristo, ele nos disse: “Quanto a mim estou pronto de ser imolado... Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor Justo Juiz, me dará naquele dia, não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua vinda.” (2Tm 4,6-8). Desejo a todos que a graça de Deus fortifique suas ações em Cristo Nosso Senhor e que a força do Espirito Santo vos santifique. Um abraço a todos os nossos leitores. São Judas Tadeu, rogai por nós. Amém. 

Viva Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo!

No mês de junho ocorreram nas nossas comunidades as tradicionais festas juninas, as quais se estendem até julho, ocasião que relembramos alguns santos muito populares de nossa Igreja. Estas festas vêm da tradição da nossa igreja e foram trazidas para nós, brasileiros, pelos padres jesuítas lá no início da nossa colonização.
SANTO ANTONIO, SÃO JOÃO BATISTA, SÃO PEDRO, SÃO PAULO: homens de muita fé que intercedem por nós no céu. Suas vidas nos motivam a alcançar a santidade no céu. No céu porque aqui na terra sempre estaremos buscando este ideal. Os sofrimentos e tentações estarão sempre presentes na nossa vida, no entanto na luta e perseverança na fé, podemos imitá-los e ser um pouco mais merecedores da nossa salvação.
A Comunidade é lugar de partilha e amor, e estas festas são ocasiões para nos reunirmos e celebrarmos juntos dando graças a Deus.
Mesmo com nossas fragilidades, nossas dificuldades na organização das festas que sempre acontecem, os problemas familiares que nos afetam profundamente, participar destas celebrações é nossa resposta a Deus de que vivemos no amor e na alegria. E Deus quer que celebremos na partilha e doação!
Conheça um pouco da história de cada santo padroeiro das festas juninas.
Santo Antonio, confessor e doutor da Igreja, de início entrou na ordem dos Agostinianos e depois de ser algum tempo agostiniano ingressou na Ordem franciscana, da qual foi um dos maiores expoentes. Certa vez como não fosse ouvido pelos habitantes de Rimini, foi até o rio e pregou e cantou louvores a Deus e os peixes saltaram alegres ao ouvir o Santo. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens. Faleceu com apenas 36 anos de idade. Sua língua, que tanto pregara a palavra divina, foi preservada da corrupção e até hoje é venerada num relicário, em Pádua.
São João Batista, precursor do Salvador, embora concebido no Pecado Original, foi dele purificado antes de nascer, quando sua mãe, Santa Isabel, foi visitada pela Santíssima Virgem. Por isso, São João Batista é o único santo cujo nascimento se comemora na Liturgia — além da própria Virgem Maria, que já foi concebida isenta de todo pecado.
São Pedro e São Paulo, Apóstolos, foram as duas grandes colunas da Igreja nascente: São Pedro, Príncipe dos Apóstolos e Vigário de Jesus Cristo, e São Paulo, o Apóstolo dos Gentios.E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos Céus: e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus.” (Mt. 16, 18)Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Jesus Cristo estava sempre diante dos seus olhos e no seu coração. Assim, para Paulo, Jesus Cristo é vida, luz, sabedoria, salvação, norma de vida, água viva, fonte de graça e de justificação, Criador do Universo, Filho de Deus, que encarnou por obra do Espírito Santo.Olhando a vida destes santos que seguiram a Jesus Cristo com tanta fidelidade, possamos nós também lutar pela santidade continuando sendo seguidores do caminho.

 Sandra Chicone