CF 2014 - "Fraternidade e Tráfico Humano"




Caros Cristãos, em 2014, a Campanha da Fraternidade terá como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, cujo lema será “É para a Liberdade que Cristo nos Libertou"(GI, 5,1).

A escolha deste importante tema surgiu com a proposta dos Grupos de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Combate ao Trabalho Escravo, junto à Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e entidades ligadas à Pastoral da Mobilidade Humana.

A situação do tráfico humano no Brasil e no mundo é assustadora: a Organização Internacional do Trabalho atenta para o aumento de vítimas do tráfico humano, do trabalho forçado e do tráfico para a exploração sexual. De acordo com o site da Organização das Nações Unidas (Disponível em: www.onu.org.br e www.un.org), no Brasil, o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano, incluindo homens, mulheres e crianças, mas principalmente pessoas vulneráveis e carentes - psicologicamente e de baixos recursos.

O tema da Campanha da Fraternidade chegará junto com a Copa 2014, época em que o país receberá muitos eventos e visitantes, o que pode favorecer a pratica de aliciadores e traficantes. A Campanha será intensificada com um trabalho de conscientização para minimizar a prática criminosa.

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

Nesse contexto, a Igreja convoca a todos cristão e pessoas de boa vontade para estarmos ao lado das vítimas para reerguê-las e curá-las, para denunciar estas violações e para demandar o poder constituído a tomar medidas de enfrentamento a este crime e a implementar políticas públicas de assistência às pessoas escravizadas.

Jackson de Jesus

REFLEXÃO

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA.

 O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.
É simples...



CARNAVAL
COMO É POSSÍVEL CONCILIAR NOSSA FÉ COM ESTA FESTA PAGÃ...
Ótimo assunto... Acho de fundamental importância lidarmos e conversarmos sobre o que acontece tanto dentro de nossas Igrejas, quanto também ao que acontece no mundo e na sociedade em que vivemos. Tenho sempre comigo que o Evangelho, o Próprio Jesus Cristo, veio e quis estar entre nós, ou seja, junto com os que fazem a diferença neste mundo, especialmente a Juventude de modo geral.
Relendo este artigo, quero compartilhar com vocês sobre o assunto.
Todo ser Humano busca ser alegre, busca constantemente ser feliz.
Impossível viver para a tristeza.
Em toda sociedade existem os festejos populares para convivência social,
 o caráter lúdico e toda euforia própria de cada pessoa.
Povos, raças e culturas das mais remotas origens encontraram pretextos para se divertir e festejar.
O Brasil é considerado como o país do carnaval. Se pensar bem, isso não é privilégio brasileiro. 
Discute-se a origem do carnaval. Como isso ocorreu?
 Em Roma havia festejos parecidos, em honra das divindades pagãs.
Eram tidos como orgias com libertinagem desenfreada.
 Lá por volta de 590 d.C. a Igreja tentou pôr um freio moral.
 Daí teria surgido à palavra "carnaval", do latim "carne vale", ou seja: "adeus carne!".
Era o início da Quaresma, e a carne era tirada do cardápio por 40 dias.
No Brasil, "país tropical, em fevereiro tem carnaval", a mídia e outras empresas roubaram a festa do povão. E os anos vão se passando e cada vez mais os valores vão se perdendo. O carnaval foi mudado para meros espetáculos turísticos, onde se explora o erotismo, o apelo sexual e a permissividade desvairada. Enquanto durar, tudo é lícito. E hora de fantasiar, pular, desfilar, desinibir-se e tudo o mais que alguém quiser imaginar como felicidade fugaz. Entra-se de corpo e alma nas ilusões e deixam-se dominar pelos instintos. Mas a porta de saída está logo ali, na quarta-feira de cinzas. 
Aí todos levam um “choque” e voltam à vida real.  Muitos voltam amargando penosas desilusões e arrependimentos. Rasgou-se a fantasia. A máscara foi jogada fora. Diga-se o que se disser do afã carnavalesco: arte popular, a cultura e talento brasileiro, libertação das repressões: é hora de contabilizar prejuízos, perdas e frustrações.
O que pensar então?
Excessos e abusos no carnaval, antes de serem transgressões morais, são atentados ao valor humano em si e nos outros. O comportamento cristão não obedece em primeiro lugar as leis, aos costumes, aos padrões sociais de conduta e segue antes a CONSCIÊNCIA. Ela é nosso Sacrário. Somos marcados pela liberdade e fidelidade que brotam da fé em Cristo. Nossa Liberdade tem que vir baseada naquilo e como acreditamos seguir Jesus Cristo, nosso salvador.
Fé e consciência limpa são inseparáveis, também no carnaval!
Tudo o que é contra a fé e suja a consciência é pecado, ensina São Paulo (Rm 14,23).
A fé é a luz que ilumina a consciência e a confirma nas convicções morais.
É infantilidade perguntar: "É pecado pular carnaval?". Mudemos a pergunta e façamos aos Jovens também: Como você esta se divertindo no carnaval?
Quem se guia pela consciência do que é bom, digno e justo, possui um "faro moral". Sabe se posicionar, escolher e decidir: onde, como e com quem pular (ou não!) carnaval ao invés de perder o senso moral e se deixar levar pela onda do sexualismo e da imoralidade que irá defendê-lo das ilusões permissivas.
Opiniões a parte. Mas não passa de preconceito — às vezes de má fé —, achar que a religião é contrária à alegria e leva à tristeza. O Evangelho é notícia alegre e feliz!  Dele nos vêm às festas religiosas, as celebrações e solenidades festivas, as comemorações de datas e fatos históricos. 
A alegria cristã é autêntica, simples e espontânea. Mobiliza os valores, os serviços de caridade e fortalece o ser humano em suas angústias e sofrimentos. Inspira todas as artes e os costumes sadios e nobres. A alegria carnavalesca é em geral uma cortina de fumaça que esconde o vazio do espírito, o desencanto consigo mesmo e as frustrações da vida! Apesar da folia contagiante nas ruas, quadras e salões, o fim do carnaval é triste. Não porque é o fim. Porque é alto o índice de acidentes com perdas materiais, feridos e mortos, jovens se drogando e se prostituindo, valores jogados nas sarjetas das ruas e nos escuros dos salões de Festas... Este, infelizmente, é o carnaval de hoje...
Portanto só é bom refletir, mas isso é individualmente:
Onde, quando e como estou buscando minha alegria?
 E como termina esta busca eufórica por esta alegria?
Embora estejamos em um mundo completamente diferentes das realidades,
graças a Deus estamos nele... Que Jesus Cristo possa ser nossa primeira e fiel alegria... 

Laininha Zutin
Coordenadora de Liturgia – Paróquia São Judas Tadeu
Assessora da Juventude
                                                                             Artigos de Várias Fontes

Movimento Apostólico de Schoenstatt - Mãe Rainha e Vencedora Trê vezes admivárel



O Movimento Apostólico de Schoenstatt teve sua origem em outubro de 1914 na Alemanha e neste ano de 2014 completará 100 anos.  Um centenário da presença da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável no Santuário.
A campanha das imagens peregrinas, tem por objetivo que toda família recebe a imagem da mãe peregrina e passe 1 dia com ela em sua casa.  Maria nunca vem sozinha sempre traz nos braços seu filho Jesus, proporcionando –nos bênçãos, graças, alívio para nossas dores, sofrimentos, aflições e angústias.
Devemos esperar sua visita todo mês de braços e coração abertos, com muita oração e alegria, abrindo as portas de nossa casa, fazendo-a entrar pela porta da frente, coloca-la num lugar de destaque, entregando em suas mãos nossas preocupações e angústias e também nossas alegrias, nossas conquistas.
Receber a Mãe de Deus em nossa casa é uma grande honra e responsabilidade, não devemos nos esquecer que ela também visitará outras famílias; levando assim, a imagem no dia certo, sem atrasos para que tudo transcorra em perfeita harmonia pois as próximas famílias também esperam com ansiedade sua visita.
Eliana Rebelato Cassimiro