Palavra do pároco para o mês de Outubro

Caríssimos e caríssimas de Deus um ótimo mês de outubro a todos. Como sabemos este mês é dedicado as missões: mês Missionário. No primeiro dia deste mês comemoramos o dia de Santa Terezinha do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja. Esta Santa é co-padroeira da nossa Paróquia, a qual comemora seu padroeiro no dia 28 deste mês. Outros Santos e Santas que podemos destacar deste mês são: São Francisco de Assis, dia 4; e Nossa Senhora da Conceição Aparecida, dia 12, padroeira do Brasil. Mas para nossa Paróquia neste mês festejamos o nosso padroeiro São Judas Tadeu, Apóstolo de Cristo. Estamos desde o mês passado nos organizando para que esta festa seja linda em todos os aspectos. Vamos ter quermesse todos os finais de semana. E o coração de nossas festividades vai ser a novena em louvor a São Judas Tadeu que começa no dia 19 de outubro e tem seu termino dia 27 de outubro, cada dia um sacerdote das paróquias de Araras irão celebrar a santa missa conosco. Contudo, o ápice de nossa festa será no dia 28 de outubro, o qual será celebrado com a presença de nosso Pastor Dom Vilson Dias de Oliveira. Quando a matriz se alegra todas as comunidades que compõem nossa Paróquia se alegram com a mesma. Desejo a todos que este mês de outubro seja um mês de nos fraternizarmos e solidarizarmos uns com os outros, demonstrando realmente laços de caridade e irmandade entre nós. A verdadeira missão e travada onde nos encontramos, isso é tão verdade pelo fato de Santa Terezinha ser proclamada a padroeira das missões sem sair do convento. Ela sempre falava pra viver o amor em todas as circunstâncias da vida, principalmente, nas pequenas coisas. Para evangelizar não preciso ir pra outro pais ou outro estado, basta apenas ser um discípulo missionário onde estou inserido. São Francisco dizia a seus confrades: "preguem, preguem se necessário com palavras". Percebemos que somos instrumento de Deus onde nos deixamos ser. Um ótimo mês de outubro a todos, fiquem com Deus. São Judas Tadeu rogai por nós.

Outubro mês das Missões

IRMÃO CANOSSIANO, CONSAGRADO PARA A MISSÃO

A vocação à vida consagrada é dom de Deus que implica escolha, e só escolhe aquele que é livre, e só é livre quem é capaz de renunciar. O fundamento do poder escolher não é a posse de algo, mas a renúncia. O consagrado, o Irmão Canossiano, escolhe seguir Cristo, porque o seu ser estar livre para comprometer-se, e é comprometendo-se com o escolhido que ele exerce o seu ser livre, pois o compromisso é sua realização.
É Deus quem escreve nossa história, uma história imersa em seu mistério de amor, a qual de imediato nos custa compreender seu significado, devido aos diversos caminhos trilhados, mas no destinar-se de nossa história, não importa as linhas tortas em que foram escritas, e sim o sentido contido em cada linha traçada.
O Irmão Canossiano é chamado a ouvir a si mesmo e a ouvir a voz de Deus, em cada linha traçada em sua vida.  E esta voz de Deus, o faz ouvir o apelo do mundo, e ouvir o apelo do mundo é ouvir o apelo dos outros, e somente quem é capaz de ouvir os outros torna-se capaz de ser porta-voz. E porta-voz é aquele que tem o poder de dizer, e poder de bem dizer aos outros. 
É sendo porta voz de quem não tem voz, nos mais diversos contextos, que não estritamente, no ambiente eclesial, que o Irmão Canossiano vive sua missão, ou como se diz na Regra de Vida dos Filhos da Caridade, seu apostolado. 
O início da Congregação dos Filhos da Caridade Canossianos, fundada por Santa Madalena de Canossa, em 1831, na cidade de Veneza (Itália), por um longo tempo foi representada somente por Irmãos. Somente após quase 100 anos de seu desenvolvimento surgiram as primeiras vocações sacerdotais. Isto faz perceber que a figura do Irmão Canossiano é a memória viva de um passado, rico de simplicidade e humildade de vida, de disponibilidade total a Deus e de serviço de amor aos irmãos, a qual se atualiza naqueles que são continuadores desta missão. 
O Irmão Canossiano é um consagrado Educador. Vive seu ministério dedicando-se à formação de lideranças cristãs, nas paróquias, nas obras de caridade e sociais, desenvolvidas pelo Instituto Canossiano. Sua principal missão é exercida no Oratório, espaço educativo, ambiente de vida, rico de humanidade, de familiaridade, de alegria e de “sentir” cristão, voltado particularmente para crianças, adolescentes e jovens, sobretudo os mais pobres e excluídos, os quais vivenciam uma experiência de Comunidade.
Diante de um cenário marcado pela pluralidade, de constantes mudanças sociais e culturais, os Irmãos Canossianos, percebem a importância de atualizarem-se frequentemente, para aperfeiçoar as ações pastorais, sociais e caritativas, de modo que sejam efetivas e significativas. Por isso, além da formação acadêmica de Filosofia e Teologia, profissionalizam-se, em Serviço Social,  Psicologia, Pedagogia, cursos de especialização e pós-graduação, a fim de buscar novas formas de evangelização, diálogo e aproximação, nos diversos contextos sociais que exercem sua missão.
O Irmão Canossiano é consagrado para a Missão. E, por isso, dispõe sua vida ao serviço da humanidade, a fim de continuar a missão de Sta. Madalena de Canossa, de tornar Cristo conhecido e amado, o Amor Maior de sua vida, que o faz ser um dom de amor para o mundo.

Irmão Daniel Anchieta - FdCC

Conflito e Paz

Somos a Igreja do pão, do pão repartido, do abraço e da paz,  nos diz esta canção do Pe Zézinho mas, será que estamos fazendo jus a estes dizeres? Em nosso trabalho, na escola, no lar, na sociedade em que vivemos, na comunidade cristã, até que ponto estamos dispostos a mediar os conflitos internos e externos? A Palavra de Deus está repleta de advertências nesse sentido e, vemos Jesus nos evangelhos sempre nos orientando a deixar os conflitos e promover a paz, para isso  basta refletirmos apenas um de seus inúmeros ensinamentos: As Bem- Aventuranças (Mt cp 5), para que possamos nos tornar verdadeiramente o rosto de Jesus para o irmão(ã), para a comunidade cristã e para a sociedade como um todo.
O Papa Francisco na “Exortação Apostólica: A Alegria do Evangelho” cita: “Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por inveja e ciúmes, mesmo entre os cristãos!” (98). O mundo está dilacerado pelas guerras e a violência, ou ferido por um generalizado individualismo que divide os seres humanos e põe-nos uns contra os outros visando ao próprio bem estar. Em vários países, ressurgem conflitos e antigas divisões que se pensavam em parte superados. Aos cristãos de todas as comunidades do mundo, quero pedir-lhes testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais. “Por isso é que todos vos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros “ (Jo 13,35); Foi o que Jesus com uma intensa oração pediu ao Pai: “ Que todos sejamos um só [ ..]  em nós [para que] o mundo creias” ( Jo17,21); Para que os que estão feridos por antigas divisões vejam o testemunho das comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas , isso é uma luz que atrai (100). Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. 
Que bom é termos esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: “ Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. (Rm 12,21). E ainda: “Não nos cansemos de fazer o bem” ( Gl 6,9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: “ Senhor, estou chateado com este, com aquela. Peço Vos por ele e por ela”
Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor , e é um ato de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno! ( 101)
 É isso querido leitor (a), o Amor fraterno é um grande passo para a Paz tão sonhada.  A Paz não se alcança facilmente. Temos que unir toda a nossa força para consegui-la. Isso exige sacrifícios e compromissos, e começa a partir de cada um de nós. Em primeiro lugar a paz deve partir de dentro de nós mesmo. E assim se, colocarmos em prática o que o nosso Papa Francisco nos exorta, poderemos cantar com toda a força: “Somos a Igreja da paz, da Paz partilhada e do abraço e da Paz!”
“ É preciso mais coragem para a paz, do que para a guerra” ( Papa Francisco)
Fonte : Exortação Apostólica : A Alegria do Evangelho

Por: Isabel Ponte Pegoraro

Centenário Movimento Apostólico Mãe, Rainha e Vencedora três vezes admirável de Schoenstatt

Neste mês de outubro, toda a Igreja encontra-se em festa, pela comemoração dos 100anos do Movimento Apostólico Mãe, Rainha e Vencedora três vezes admirável de Schoenstatt.
Tudo começou em 18 de outubro de 1914, quando o Padre José Kentenich, unido a um pequeno grupo de alunos, realizou uma Aliança de Amor com Nossa Senhora, na capelinha de Schoenstatt, hoje esse apostolado, com a Mãe Peregrina, propagou-se por mais de oitenta países de cinco continentes.
Maria, quando chega em nossa casa, por meio da imagem peregrina, quer ter um encontro pessoal com cada membro de nossa família; toma-lo sob sua proteção e caminhar com ele ao encontro de Deus, nosso Pai.
Maria, nunca vem sozinha, traz sempre em seus braços seu filho Jesus e, como nas bodas de Caná poderá dizer qual o “vinho” que falta ao nosso lar.
“Um filho de Maria jamais perecerá”.

Por: Missionárias da Mãe Rainha.

Reflexão - O mal existe?


“Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:
- Deus fez tudo que existe?
- Um estudante respondeu corajosamente: "Sim, fez!"
- Deus fez tudo, mesmo?
- Sim, professor - respondeu o jovem.
O professor replicou:
-  Se  Deus  fez  todas  as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal   existe, e  considerando-se que  nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.
O estudante calou-se  diante  de  tal  resposta  e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta  é essa?  Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos  frio,  na realidade é ausência de calor.
Todo corpo ou objeto pode  ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia.
Criamos esse termo (frio) para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
O professor respondeu:
- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu:
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não.
O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com  seus diferentes comprimentos de onda.
A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.
Como se faz para  determinar  quão  escuro  está um determinado no local do espaço?
Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?
Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu:
Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu:
- O mal não  existe,  professor,  ou ao menos não existe por si só.
O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.
Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor.
O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações.
É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz."
(Albert Einstein)

Formação Bíblica

Aconteceu na Paróquia em comemoração ao Mês da Bíblia o curso bíblico sobre o  Evangelho de São Mateus, tendo por tema o mandato de Jesus: “ Ide fazei discípulos e ensinai ( Mt 28, 19-20).
Para um melhor entendimento foi usado a figura da casa em suas várias fases de construção, do alicerce ao acabamento, para assim explicar as diversas fases deste evangelho que vai nos mostrar que construir uma casa não é fácil, como também não é fácil construir o Reino de Deus e sua justiça. O importante não é só construirmos uma casa material, mas que nossa vida seja um “tijolo” de amor  na construção do Reino de Deus e sua justiça.
Eu, você, todos nós, devemos ser “pedras vivas” ( 1Pd 2,5) e contribuir para que esse Reino seja realidade no mundo, portanto é necessário buscar primeiro “o Reino de Deus e sua justiça”, essa é a grande centralidade do Evangelho.
Jesus o convida para ser discípulo missionário dele, ser terra boa a produzir frutos de amor, justiça, e vida no mundo de hoje, levar a Palavra de Deus a todos.
“Felizes os que promovem a paz.”( Mt 5,9) 
O mundo clama pela Paz. Vamos juntos construir o reinado de Paz, acolhendo os mais necessitados. Amar a Deus e ao próximo é o maior mandamento, e este amor, na prática, é o que contribui para que aconteça o tão sonhado “Reino de Deus e sua justiça”
Parabéns a todos que participaram e ao Pe Daniel por nos proporcionar este estudo da Palavra de Deus.


Por: PASCOM