Palavra do Pároco Padre Daniel para o mês de Abril

Caríssimos irmãos e irmãs, um ótimo mês de Abril a todos. É com muita satisfação que anuncio neste período da Igreja um novo tempo litúrgico que ressurge: Tempo Pascal. Proclamar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte é uma alegria imensa, pois a vivencia do tempo quaresmal nos preparou para chegarmos à Páscoa do Senhor. Com o coração e a mente alicerçados na fé e esperança que este tempo nos propicia, proclamamos: Cristo Ressuscitou.  Aleluia, Aleluia! Este é o brado, o grito que cada cristão que vivencia sua fé deve dar neste tempo, pois o ânimo que esta mensagem produz em nosso coração nos impulsiona a sermos mais na nossa caminhada, seja com os nossos em nossa casa, seja com o próximo em qualquer lugar ou beco que o encontrarmos. São Francisco dizia sempre aos seus seguidores “Preguem, preguem sempre. Se necessário com palavras”. O maior testemunho que podemos dar de Cristo ressuscitado em nossa vida deve ser com o nosso testemunho de amor, caridade com atitudes que demonstrem nosso compromisso de cristãos que assumimos com o Reino de Deus. Uma vez Madre Tereza de Calcutá encontrou um senhor de meia-idade que estava moribundo, jogado na sarjeta com várias feridas pelo corpo. Quando a Madre Tereza se reclinou para pegar ele no colo para levá-lo ao abrigo, o crucifixo dela caiu de sua roupa. Ele olhando para o crucifixo e depois para os olhos dela, perguntou: “Este aqui é o teu Deus?”, nisso a Madre não responde nada somente fez um sinal com a cabeça dizendo que sim. Ele retoma a palavra e diz: “A partir de hoje este também é o meu Deus!”. Como nas Escrituras Sagradas as mulheres foram as primeiras testemunhas do Cristo ressuscitado, assim também todos nós somos chamados por Deus a sermos estas testemunhas no hoje de nossas vidas. Desejo a todos um feliz e Santo Tempo Pascal! Fiquem com Deus e que Nossa Senhora ajude-nos a encontrar o Cristo em cada rosto sofrido de cada jovem! São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém.  
Padre Daniel

PÁSCOA

A Páscoa é em primeiro lugar, Páscoa do mundo, realizada pelo Criador.
A ação de Deus está em tudo o que existe e, de modo perfeito, se manifesta em todos os seres criados.
A páscoa revela-se nas passagens das trevas para a luz, da não existência para a presença, do único para a diversidade, da exclusão para a inclusão, da morte para a vida.
A Páscoa de Jesus trouxe a luz necessária, imprescindível para a realização de um projeto de amor entre os seres humanos.
Se há tristeza em nosso caminhar, Jesus pode confortar-nos. Por sua serenidade em enfrentar as dores em seu martírio, pode acalentar todos os que sofrem.
Quando enfrentamos as doenças, quando nos comprometemos com a causa de Jesus Cristo, nossas dores, sofrimentos se tornam oferendas em prol da humanidade, pelo aproximar-se de sua prática, capaz de doar-se inteiramente por aqueles que amava.
A Páscoa de Jesus realiza o amor do Criador para conosco. O amor têm sempre  uma palavra de vida. Deus não abandonou Jesus e não nos abandonará jamais.
Jesus Ressuscitado  é a segurança de todos os cristãos, homens e mulheres de bem, que esperam por um mundo melhor, de forma ativa. A saber: por uma prática que manifesta a solidariedade de irmãos e irmãs, unidos em prol da justiça do Reino de Deus.
Em nossa sociedade as pessoas estão encontrando dificuldades para perceber a realidade da fé na Páscoa de Jesus e, a partir dela, a possibilidade de Páscoa do mundo, da humanidade. Estamos racionalizando demais as relações humanas, e nos tornando cada vez mais insensíveis às suas necessidades. Precisamos deixar o coração humano se expressar, pois com certeza a compaixão se manifestará, uma vez que o ser humano é essencialmente bom, graças a sua origem: o Deus de Amor.
Feliz e Santa Páscoa a todos.
Um Grande Abraço.
Diacono Ademir Jovetta

Como viver bem o tempo Pascal

Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. É uma grande festa cristã para nós, é a maior e a mais importante festa. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.
O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.
Foi com a intenção de celebrar a Páscoa de Cristo que, desde os primórdios do Cristianismo, os cristãos foram organizando esta bela festa. Mas a partir de muitas propagandas midiáticas e de muitos outros costumes da nossa sociedade, vemos, sem dúvidas, que essa bela intenção foi se perdendo. Para muitos a Páscoa virou sinônimo de um "feriadão" ao lado de muitos outros feriadões, com o único objetivo de quebrar a monotonia da vida; com intenções e modos que não expressam os reais valores e sentidos da grande festa que é a Páscoa.
Em muitas casas, a Páscoa é vivida de forma paganizada e estragada pelas bebidas e orgias desse mundo, sem um mínimo de senso religioso ou moral; ou como um mero folclore, um mero tempo para viajar, comer chocolates e descansar de suas fadigas. Assim, um tempo que nasceu para construir laços familiares e renovar a nossa sociedade com valores perenes, acaba não atingindo o seu objetivo.
As confraternizações, os alimentos específicos e muitos outros costumes são importantes e nos ajudam a celebrar a Páscoa, mas não podem nos desviar do seu principal e essencial sentido. Hoje, temos uma geração que não entende nada do verdadeiro sentido da Páscoa, mas devemos celebrá-la bem  nós que não nos fechamos às suas origens e sabemos que ela é mais do que um "feriadão"; é uma "grande semana" na qual vivenciamos os mistérios da vida de Cristo e os mistérios da nossa própria vida.
Todos nós cristãos devemos, hoje, nos comprometer em nos mantermos fiéis às nossas origens e celebrarmos o sentido original, belo e profundo da nossa maravilhosa festa, que é a celebração da Ressurreição do Senhor. Que nossas boas obras e nossas vozes, em cada canto das nossas cidades, possam levar a alegria do Ressuscitado; sobretudo aos pobres, doentes, distanciados e a todas as pessoas, pois são amadas pelo Pai.
Irradiemos ao nosso redor a esperança e a certeza da presença de Cristo Ressuscitado. Que se encha nosso olhar de luz, como os das mulheres que viram o sepulcro vazio e o Filho de Deus ressuscitado (Mt 28). Que possamos também nós, numa só fé, exclamar como elas “o Senhor Ressuscitou, aleluia”.
Pe Geraldinho - Com. Canção Nova
blog.cancaonova.com/padregeraldinho

Reflexão

 Havia certa vez  passarinhos que voavam, cantavam e comiam num bosque grande e frondoso.
Numa clareira do bosque, seus amigos lhes davam omida em seus próprios bicos. Quando cresceram e se multiplicaram muito, apareceu uma gaiola muito bonita e sempre aberta, onde todos entravam e  saiam.
Assim, podiam comer, cantar e conviver felizes. Os pássaros, pouco a pouco, por vontade, necessidade ou porque as vezes eram colocados, foram se acostumando ao abrigo e resguardo na gaiola. Permanecendo ali noite e dia. Quando algum passarinho saía ao bosque e retardava a retornar, não faltavam as inúmeras preocupações e até as criticas.
E como alguns pássaros saíram e não mais regressaram, acharam melhor trancar a porta da gaiola.
Os anos se passaram e a gaiola foi enchendo de pássaros. Porém, todos presos. Muitos deles não conheciam mais o bosque e, para conviver bem, criaram e impuseram leis e procuravam também se alimentar bem para poder sobreviver na gaiola.
No entanto, a gaiola foi ficando mais silenciosa e menos alegre. Talvez não sofriam tanto dos males temporais: águas da chuva, tempestades, etc. Mas a falta de sol e do ar fresco do bosque fazia com que fossem diferentes dos demais.
Um dia, houve uma ventania e logo a porta da gaiola voltou a ficar aberta, como no início. Mas a maioria dos pássaros quis permanecer nela: por medo do bosque, porque as asas haviam se atrofiado e não arriscavam e não queriam voar, sair, lutar e viver uma vida nova no bosque......
A Páscoa é a celebração da vida que se renova a cada dia. Será que vamos optar por celebrá-la continuamente com os irmãos (ãs), ou continuaremos presos em nosso mundinho particular?
PASCOM

O estilo cristão no mundo digital. Qual seu estilo? Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização.

“O desenvolvimento das redes sociais estão contribuindo para a aparição de uma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões, e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade. Esses espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e de debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana”. Papa Emérito Bento XVI.“
Um fator pouco importante nas redes sociais é a sua popularidade. O mais importante é o conteúdo e a verdade nela contidas. Outro fator importante nessa comunicação é a aceitação da cultura do outro, ou seja, pessoas com ideias diferentes das nossas.
Para bem utilizar estas novas linguagens é necessário estar em sintonia com a riqueza infinita do Evangelho e assim utilizando de imagens e sons alcançar a mente e o coração de todos. É natural que a pessoa que possui a fé deseje partilha-la no ambiente digital, entretanto, não podemos esquecer nunca que é a própria Palavra de Deus que tem de tocar os corações, e não por nosso esforço.
Devemos nos esforçar em ser autênticos, porque nesses espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica a si mesma.  A nossa autenticidade é posta em evidência, no modo como nos  comunicamos: “escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele”. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital.
Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de doar-se aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana.
É fácil que se ergam vozes e haja conflitos neste ambiente, e aí somos chamados a um cuidadoso discernimento.
Existem redes sociais que oferecem oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas.
Louvados sejas, meu Senhor, por todas as vezes que esses meios de comunicação difundem os verdadeiros valores humanos e servem de descanso e lazer, libertando as pessoas do peso das preocupações cotidianas.              
Sandra E C Maria
Fonte: livro “47º Dia Mundial das Comunicações Socais”.

Testemunho - Kleberson Meneguini Gomes

 Quando eu era ainda criança, vi muitas brigas entre meus pais, causada pelo vício do alcool. Minha mãe sempre nos mostrou o quanto era importante estar junto de Deus, ela me fazia assistir as missas pela televisão todos os domingos de manhã, me falava que tinha alguém que me amava muito mais do que eles.
Meu pai faleceu quando eu tinha 10 anos, nunca foi um pai exemplar, mas sabia demonstrar o seu carinho apenas com o olhar. Perto de sua morte, cerca de uns seis meses antes, ele ficava na cama, sem falar, pois tinha feito uma cirurgia no pescoço devido a um cancer, mas quando ele olhava em meus olhos eu podia sentir seu amor por mim.
Sofri muito com sua morte, mas minha mãe me confortava, ela era o meu forte, onde sentia toda a segurança, me esforçava nos estudos para faze-la feliz, queria que ela sentisse orgulho de mim.
Após três anos do falecimento do meu pai, minha mãe ficou doente, pois tinha se desgastado muito cuidando de meu pai. Aparentemente era apenas uma pneumonia, mas devido a fraqueza física, a doença evoluiu para uma tuberculose e não demorou nem um mes para que ela ficasse totalmente entregue a doença e então ela faleceu.
Eramos em três irmãos e a dificuldade para superar a ausencia de nossos pais foi enorme, eu tinha apenas 13 anos e já não podia mais contar com o carinho e nem com o amor deles, muitas pessoas queriam nos separar, pois não acreditavam que conseguiriamos sobreviver sozinhos, mas o amor infinito de Deus nos deixou juntos e colocou anjos em nossas vidas que nos ajudaram.
Continuei crescendo no amor de Deus, participava de grupos de oração e das missas. Fiquei livre de muitos males como o alcool, o cigarro e as drogas, tudo graças ao bondoso Deus que sempre esteve do meu lado, me amparando e me dando forças.
Com o passar dos anos acabei me afastando da igreja, começei a estudar a noite e fui deixando de lado esse amor infinito, achava que não precisava mais de Deus, pois já estava trabalhando, estudando e tinha superado a dor de ter perdido meus pais.
Com 20 anos de idade começei a sentir um vazio dentro de mim, uma saudade e uma angustia que apertava muito meu coração. Pensei em meus pais que tinham falecido e de repente senti falta de carinho e atenção. Então Deus que nunca me desamparou, me preparou um caminho lindo na Comunidade Católica Vida Nova, onde pude voltar ao seus braços e todo mal aparente que tinha acontecido em minha vida, Deus tranformou em graça.
A saudade que a minha alma estava de Deus era muito maior que qualquer outro sentimento e quando eu pude novamente estar ao seu lado, a alegria voltou em minha vida.
Hoje quero demonstrar a todos, que Deus é maravilhoso para aqueles que confiam e se abrem ao seu amor.                                           
Fonte: http://www.comunidadevidanova.net

A "Semana Santa" pelo Papa Francisco

Papa Francisco: “Na Semana Santa, abrir as portas do nosso coração”.
 “Que significa viver a Semana Santa para nós?” “É acompanhar Jesus no seu caminho rumo à Cruz e à Ressurreição”. “E que tudo isso tem a ver conosco? Significa que esta é também a minha, a tua, a nossa caminhada. A Semana Santa é um tempo de graça que o Senhor nos doa para abrir as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias, dos movimentos, das associações, e 'sair' ao encontro dos outros para levar a luz e a alegria da nossa fé, um raio de amor do Senhor. Sair sempre! E isso com o amor e a ternura de Deus, no respeito e na paciência”, Papa Francisco.
 “Queridos irmãos e irmãs, na Semana Santa, centro de todo o Ano Litúrgico, somos chamados a seguir Jesus pelo caminho do Calvário em direção à Cruz e Ressurreição. Este é também o nosso caminho. Ele entregou-se voluntariamente ao amor de Deus Pai, unido perfeitamente à sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós: assim o vemos na Última Ceia, dando-nos o seu Corpo e o seu Sangue, para permanecer sempre conosco. Portanto, a lógica da Semana Santa é a lógica do amor e do dom de si mesmo, que exige deixar de lado as comodidades de uma fé cansada e rotineira para levar Cristo aos demais, abrindo as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias, movimentos, associações, levando a luz e a alegria da nossa fé. Viver a Semana Santa seguindo Jesus significa aprender a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos demais, até as periferias da existência. Há uma necessidade imensa de levar a presença viva de Jesus misericordioso e rico de amor”.
Domingo de Ramos:Jesus entra em Jerusalem. A multidão de discípulos acompanham-o em festa. Multidão, festa, louvor, benção, paz, respira-se um clima de alegria, Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente dos mais humildes. Assim é Jesus. Assim é o seu coração que nos vê a todos. Grande é o amor de Jesus! E entra em Jerusalem com este amor que nos vê a todos...Tantos jovens nesta Praça.... Nos encontraremos no Brasil. Os jovens devem dizer ao mundo: É bom seguir Jesus, é bom andar com Jesus, é bom sair de nós mesmos para levar Jesus ás periferias do mundo e da existência; Três palavras: alegria, cruz, jovens!
Lava Pés: Celebrada na Casa de detenção de menores infratores Casal Del Marmo porque o Papa Francisco quiz estar perto dos sofredores. “É o exemplo do Senhor, Ele era o mais importante, mas lavou os pés dos outros. O mais importante deve estar a serviço dos outros.”
Missa crismal:Com alegria saúdo a todos com afeto, especialmente os sacerdotes que hoje renovam, como eu, o dia da Ordenação. Amados fiéis, permaneceis unidos aos vossos sacerdotes com o afeto e a oração, para que sejam sempre pastores segundo o coração de Deus.... Amados sacerdotes, Deus Pai renove em nós o Espírito de santidade com que fomos ungido... Que o nosso povo sintam que somos discípulos do Senhor, sintam que estamos revestidos com os seus nomes e não procuramos outra identidade; e que ele possa receber através de nossas palavras e obras, este óleo da alegria que nos veio trazer Jesus. o  Ungido. Amém!
Sexta feira Santa (neste dia o Papa não faz a homilia), homilia do Frei Ramiero Cantalamessa: “...Chegamos ao ápice do ano da fé e ao seu momento decisivo. Está é a fé que salva. A fé que vence o mundo (I  Jo 5,5). Esta sexta-feira santa, celebrada no Ano da Fé e na presença do novo sucessor de Pedro, poderá ser se quisermos, o início de uma nova vida. Que o espírito Santo, neste momento em que se abre para a Igreja um novo tempo, cheio de esperança, desperte  nos homens que estão à janela a esperança da mensagem e, nos mensageiros a vontade de leva-la até eles, mesmo que ao custo da própria vida”.
 Vigilia Pascal:Nesta noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos em seu coração (Lc 2,19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes  da sua ressurreição; que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus, que são tão belas; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine, queridos irmão(ãs), cada a não procurarmos entre os mortos,  Aquele que está vivo. Assim seja”.
Páscoa: “Amados irmãos(ãs) de Roma e do mundo inteiro boa Páscoa. Boa Páscoa! Que alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, as prisões.... sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear a Boa Nova. Jesus ressuscitou. Venceu o amor, venceu a misericórdia! A misericórdia vence sempre..... Que o Cristo ressuscitado, guie a todos  vós e a humanidade inteira, pelos caminhos da justiça, do amor e da paz“.                        
Isabel Ponte Pegorado
Fonte: site do vaticano