Palavra do Pároco Padre Daniel para o mês de Março.

Caríssimos e caríssimas de Deus um ótimo mês de março a todos!! No inicio deste mês vamos Vivenciar o Tempo Quaresmal, precisamente na quarta-feira de cinzas. A Santa Mãe Igreja nos pede que este dia seja de jejum e oração. A penitência e a conversão são palavras de ordem no tempo da quaresma, pois nos preparam para vivenciarmos bem a Páscoa do Senhor e a nossa também. O tripé no qual está sustentada a quaresma têm três palavras de ordem: oração, jejum e esmola. A oração tanto pessoal como comunitária devem se intensificar neste tempo. O Jejum deve nos ajudar em nossa abstinência não só pessoal de algum alimento, mas pode ser de vícios nocivos a nós e aos outros, porem tudo isso que deixamos de comer, beber ou comprar deve ser convertido para algum bem que posso fazer para o outro ou para a comunidade ou sociedade hoje. A esmola, mais conhecida como; caridade, não deve ser apenas dar uns trocados para o outro, mas deve ser ação que ajuda o outro se reconhecer como pessoa humana em toda a sua dignidade. Neste ano de 2014 a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), escolheu como tema da Campanha da Fraternidade; Fraternidade e tráfico humano, e como lema; É para a liberdade que Cristo vos libertou (GL 5,1). Nisso no primeiro dia da quaresma dá-se inicio a esta Campanha em todo o Brasil, o qual visa à integração dos que passaram por tal barbárie e os que ainda vivem em condições de trabalho escravo ou tendo que usar o corpo como objeto para o lucro acerbado de seus traficantes. Pela reflexão do texto-base CF-2014, percebe-se que é preciso lutar pelas pessoas que são vítimas ou co-vítimas (familiares e amigos), desta exploração, não só dando apoio para estes, mas também denunciando toda forma de abuso de tráficos de pessoas que possamos perceber. Enfim, que possamos fazer uma boa quaresma participando fervorosamente dos encontros penitenciais para nos prepararmos bem para a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém! Um ótimo mês a todos, fiquem com Deus!!! 

PENITÊNCIA QUARESMAL

No sacramento da Penitência celebra-se a coragem de pegar novamente na mão de Deus e voltar a andar junto com Ele. A Caminhada Penitencial traduz o desejo do homem, filho de Deus, de assumir este compromisso de ser fermento na massa. De forma simbólica, este encontro mostra que a vida é um caminho dinâmico e que todos devem andar sempre em direção à conversão. 
A Quaresma é o período de conversão e de preparação para a Páscoa. É justamente pensando no verdadeiro significado do período, que realizamos nossa caminhada de Penitência Quaresmal, e o objetivo é fazer com que as pessoas entendam o verdadeiro significado dos 40 dias que antecedem a Páscoa.  Cada um de nós, e toda a comunidade, devem compreender a Quaresma como um tempo especial de conversão e de penitência.
A idéia da Caminhada é fazer uma demonstração pública sobre a importância do período quaresmal, em que é preciso ter oração, conversão, esmola e penitência. Queremos dizer para a sociedade que estamos nesse tempo e que é preciso caminhar juntos.
Durante a Caminhada, os participantes terão a oportunidade de realizar atos concretos que acompanham a manifestação de penitência, conversão e solidariedade. A Caminhada tem relação direta com a Campanha da Fraternidade, pois estimula a prática da solidariedade e da partilha entre as pessoas. A idéia é referendar a Campanha da Fraternidade, tomar com maior responsabilidade o tema proposto pela Igreja no Brasil, e neste ano a CNBB traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
Boa caminhada quaresmal à todos!
Reginaldo Borges de Oliveira  
Com.Santa Rita de Cássia

A ALEGRIA DO EVANGELHO “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”(Mt 19,9)

 "A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus": assim começa a "Evangelli gaudium", exortação apostólica na qual o Papa Francisco trata do tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje.
 O texto é um convite a todos os batizados, sem distinções de papel, para que levem aos outros o amor de Jesus, em um estado permanente de missão (n. 25), vencendo o grande risco do mundo atual: cair em uma tristeza individualista (n. 2).
 O Papa convida a recuperar o frescor original do Evangelho: Jesus não pode ficar preso em esquemas chatos (11); faz-se necessária uma conversão pastoral e missionária, que não pode manter as coisas como estão (25), bem como uma reforma das estruturas eclesiais, para que se tornem mais missionárias (27).
 Neste contexto, Francisco se compromete em primeira pessoa. De fato, ele pensa também em uma conversão do papado, para que seja mais fiel ao significado que Jesus Cristo quis lhe dar e às necessidades atuais da evangelização.
 O papel das conferências episcopais deve ser desempenhado seguindo o sentido de colegialidade, que até agora não se concretizou plenamente (32). Mais do que nunca, é preciso que haja uma saudável descentralização (16) e, nesta obra de renovação, não podemos ter medo de revisar costumes da Igreja que ainda não estão diretamente ligados ao núcleo do Evangelho (43).
 O verbo proposto para a reflexão é "sair". As igrejas devem ter as portas abertas em todos os lugares, para que os que estão em busca não encontrem a frieza de uma porta fechada.
 Nem sequer as portas dos sacramentos deveriam estar fechadas. Sobretudo quando se trata daquele Sacramento que é a “porta” : o Batismo. A própria Eucaristia não é um prêmio para os perfeitos, mas um generoso remédio e um alimento para os fracos. Isso determina também consequências pastorais que estamos chamados a considerar com prudência e audácia. Muitas agimos como controladores da graça e não como facilitadores.  (47).
 É melhor uma Igreja ferida e suja, que saiu às ruas, que uma Igreja prisioneira de si mesma. Não podemos ter medo de deixar-nos inquietar pelo fato de que muitos irmãos vivem sem a amizade com Jesus. Lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar “Dai-lhes vós mesmos de comer (Mc 6,37). (49).
 Neste caminho, a maior ameaça é o pragmatismo cinza da vida cotidiana da Igreja, no qual tudo aparentemente procede na normalidade, enquanto, na verdade, a fé vai se desgastando (83). Não nos deixemos apressar por um pessimismo estéril (84). Que o cristão seja sempre sinal de esperança (86), por meio da revolução da ternura. Na sua encarnação o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura. (88).
(continuamos na próxima edição)  texto introdutória à introdução italiana da Exortação Apostólica “ Evangelli Gaudium” Editora Âncora.
Isabel Ponte Pegoraro

Centenário do Movimento da Mãe Rainha Tres Vezes Admirável de Schoenstastt


Certa vez o Srº João Luiz Pozzobon e alguns homens combinaram de sair para visitar as famílias, as escolas e os hospitais logo às 6h da manhã em frente ao Santuário Tabor, em Santa Maria. Aquele dia amanheceu chuvoso. Às 6h o Srº João estava lá, pontualmente. Ninguém apareceu. Teve então uma idéia: voltou para casa, pegou todos os guarda-chuvas que tinha ali e saiu de novo, batendo de porta em porta na casa dos que deveriam comparecer ao apontamento: - “Seu João, está chovendo, eu não vou,” diziam. - “Não se preocupe,” respondia o Srº João,“ eu trouxe o guarda-chuva!” E assim o senhor João conseguiu convencê-los a levar a Imagem da Mãe de Deus às famílias.

Como adorar a Deus?


Em tempos não muito distantes, parecia fácil sentir reverência e adoração diante da imensidão e do mistério insondável da Deus.
Já é mais difícil adorar alguém que reduzimos a um ser estranho, incômodo e supérfluo.
Para adorarmos a Deus, é necessário sentirmo-nos criaturas, infinitamente pequenas diante dele, porém infinitamente amadas por Ele; admirar sua grandeza insondável e saborear sua presença próxima e amorosa que envolve todo nosso ser. A adoração é admiração. É amor e entrega. É entregar nosso ser a Deus e permanecer em silêncio agradecido e gozoso diante Dele, admirando seu mistério a partir de nossa pequenez.
Por outro lado, para adorar a Deus, é necessário parar diante do mistério do mundo e saber olhá-lo com amor. Quem olha para a vida amorosamente até o fundo começará a vislumbrar as pegadas de Deus bem antes do que imagina.
Só Deus é adorável. Nem as coisas mais valiosas nem as pessoas mais amadas são dignas de ser adoradas como Ele.
Por isso, só quem é livre interiormente pode adorar a Deus de verdade.(fonte: J. A. Pagola).
Tudo tem sua hora, não deixe essa hora passar, nós precisamos dela.
Hora de adoração é entregar-se a Deus naquele momento tão íntimo, que Ele quer falar com você, onde podemos despojar do que temos e do que somos. 
Todas as primeiras sextas-feiras do mês temos a Hora de Adoração, das 15:00 as 16:00 hs.  Venham participar!
Vivaldo Petrucci 
Irmão do Santíssimo

REFLEXÃO - O jardineiro fiel


Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim. 
Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço. 
Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. 
O garoto ligou para uma mulher e perguntou: "A senhora está precisando de um jardineiro?" 
"Não. Eu já tenho um", foi a resposta. 
"Mas, além de aparar a grama,  eu também tiro o lixo." 
"Nada demais, o meu jardineiro também faz isso." 
O garoto insistiu: "eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço." 
"O meu jardineiro também”, tornou a falar a senhora." 
"Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível." 
"Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa." 
Numa última tentativa, o menino arriscou: "o meu preço é um dos melhores." 
"Não”, disse firme a voz ao telefone. "Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom." 
Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: "Meu rapaz, você perdeu um cliente." 
"Claro que não", respondeu rápido. "Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo." 
Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro? 
E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro? 
Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos? 
Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura? 
Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza? 
E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las? 
O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor. A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.
Será que você tem feito o Melhor junto ao próximo?