CAMPANHA MISSIONÁRIA 2012

Este ano a Igreja no Brasil reflete o tema “Brasil missionário partilha tua fé” em sintonia com os temas do 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho e do 4º Congresso Missionário Americano que também é o 9º Congresso Missionário Latino Americano (CAM 4/Comla 9) que se realizarão em Maracaibo, Venezuela, em 2013, com o tema “América Missionária partilha a tua fé”.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) extraordinariamente realiza a Campanha de 2012 sem seguir a temática da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) devido aos referidos congressos missionários.
A temática partilha a tua fé tem por objetivo chamar a atenção da Igreja para a importância da universalidade da missão que deve ser pensada para além das fronteiras do ser cristão, sejam elas geográficas ou não, ou seja, a Igreja missionária é aquela que está onde é necessário. Por isso, a Igreja Católica no Brasil e na América Latina convida, através da Campanha Missionária deste ano, toda a comunidade cristã a repensar o seu papel enquanto anunciadora do mandato de Jesus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19-20)”.
Materiais
A Novena Missionária traz este ano 60 páginas com orações, cantos, partilhas, canções. O subsídio contém ainda informações importantes sobre os cinco continentes e o trabalho missionário desenvolvido neles; portanto, há várias partilhas, com o objetivo de situar os fiéis sobre a dimensão missionária da Igreja no mundo atualmente. Os missionários, ao longo da Novena, dão testemunho de sua experiência em vários países. O material pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, nas comunidades, escolas, ou simplesmente nas casas de família. 
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O DVD é outro apoio que dinamiza as discussões e reflexões durante a Campanha Missionária. Para cada dia da novena é oferecido um documentário, que apresenta uma realidade do mundo ligada ao trabalho missionário desenvolvido por leigos, padres e religiosos (as) nos cinco continentes. Podem ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquias e comunitários e nos vários grupos. Assista aos vídeos no Youtube. CLIQUE AQUI

O cartaz, por sua vez, simboliza o missionário sem fronteiras que parte do Brasil e partilha sua fé com o mundo, sua casa. Representa o missionário que segue o mandato de Jesus de ir até os confins do mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura. O globo, com os continentes nas cores missionárias, representa o espaço onde atua o missionário e a cruz é o sinal do Evangelho, do Cristo, o fundamento da fé cristã.
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Já o Envelope, tem por objetivo arrecadar nos dias 20 e 21 de outubro as coletas em favor das missões universais nas comunidades, paróquias e instituições católicas. Devem ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas.
Por último, os Folhetos Dominicais, servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, culto dominical, reuniões das pastorais, de grupos e movimentos.Clique aqui para download

Leia a Mensagem do papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2012.

Hino oficial da JMJ Rio 2013


O Hino oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) foi intitulado “Esperança do Amanhecer”. O lançamento da canção, que tocará os corações e embalará a vida vocacional e missionária dos jovens de todo o mundo, foi realizado durante a “Festa Aventura da Cruz”, após o show dos cantores católicos: Adriana, Eliana Ribeiro, Walmir Alencar, Olivia Ferreira e Leandro Souza, intérpretes do hino.
O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, dom Orani João Tempesta, o núncio apostólico do Brasil, dom Giovanni d’Aniello, e o autor da canção, padre José Candido, fizeram o lançamento oficial do hino. Com uma grande queima de fogos, milhares de fiéis, em Santa Cruz, e outros milhões através das redes sociais e transmissões ao vivo, puderam assistir um vídeo da gravação do hino e cantar a uma só voz, com um só coração, a música que marcará a unidade entre todos os povos durante a JMJ Rio 2013, que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho do próximo ano.


ORDENAÇÃO DIÁCONO PERMANENTE

No próximo domingo, 16 de setembro, 10 seminaristas da diocese de Limeira receberão o primeiro grau das ordens sagradas - o diaconato, pela Imposição das Mãos e Prece de Ordenação de Dom Vilson Dias de Oliveira, DC, bispo diocesano de Limeira.
A celebração eucarística de ordenação dos novos diáconos transitórios, que acontece, às 15h, na catedral diocesana Nossa Senhora das Dores, em Limeira, contará com a presença do clero diocesano, seminaristas, familiares e o povo de Deus dessa Igreja Particular de Limeira.
Palavra do Pároco para o mês de Setembro
Caríssimos e caríssimas de Deus, um ótimo mês de setembro a todos! O mês de agosto foi muito importante para contemplarmos as vocações. Agora, no mês de setembro, vamos contemplar com toda a Igreja este presente tão sublime para a humanidade: a Palavra de Deus. É esta Palavra que nos revela o amor com o qual Deus nos tem amado, ela também nos alimenta e nos dá vida e “vida em abundância”. Jesus Cristo é o Verbo de Deus, Palavra viva do Pai, assim como nos diz o Evangelho de João: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus.”(Jo 1,1). Percebemos que Deus enviou sua Palavra para nos comunicar a verdade e a vida, como o próprio Jesus diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14,6). Hoje, o mundo carece de conhecer mais profundamente e profusamente a Palavra do Salvador Jesus, pois conhecendo-a, podem vivê-la semeando o amor e a paz em toda humanidade. Jesus disse a seus discípulos: “As palavras que eu vos tenho dito são Espírito e Vida.” (Jo 6,63). Deus quer que todos cheguem ao conhecimento e também que todos acreditem em seu Filho Jesus, Pão da Vida, Logos eterno do Pai. Mas, para isso, devemos procurar cada vez mais aproximar-nos da Bíblia com respeito e convicção, tendo um coração aberto para acolher essa Palavra Santa e para transforma - lá em ação que gera vida e salvação a nós mesmos e a todos os nossos semelhantes. Isso não é fácil, por isso, Deus envia para nós e em nós seu Santo Espírito, que nos ilumina para termos clareza e compreensão da sua Palavra de Amor. A revelação maior da Palavra de Deus, vou contar em uma historinha: “Um dia um padre viu uma cabana pegando fogo, porém todos da cabana conseguiram sair sem nenhuma lesão, mas tudo o que estava na cabana, inclusive uma bíblia que ficava em um dos quartos, pegou fogo. Contudo, quando foram ver o que sobrou dos escombros, percebeu-se que havia ainda um resto de um velha Bíblia. O jovem levou para o padre o que dela sobrou e disse: “Acho padre, que esta Bíblia se perdeu”. O padre verifica os restos com quase todas as paginas e letras incineradas, menos uma que dá para ler nitidamente e diz ao rapaz: “Filho, esta Bíblia não se perde, pois o que Deus vem dizendo a nós do começo ao fim da Escritura Sagrada é esta única palavra que dá para ler nitidamente: AMOR.” Tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento fazem parte de uma única História de Amor de Deus pela humanidade. “Muitas vezes, e de vários modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo.” (Hb 1,1). Que possamos acolher em nossa casa, em nossas vidas e em nosso coração esta Palavra que se fez carne e habitou entre nós: Jesus Cristo. Paz e Bem a todos. São Judas Tadeu, rogai por nós!!!

Padre Daniel Roberto da Silva
 SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA
A Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura deve ocupar lugar central na vida dos que crêem em Cristo, pois a Igreja crê e ensina que ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo, na expressão de São Jerônimo.
Pela leitura e estudo dos Livros Sagrados “seja difundida e glorificada a palavra de Deus”, e que o tesouro da Revelação confiado à Igreja, cada vez mais encha os corações dos homens.
É necessário, por isso, que todos os sacerdotes de Cristo e outros que, como os diáconos e os catequistas, se consagram legitimamente ao ministério da palavra, mantenham um contato íntimo com as Escrituras, mediante a leitura assídua e o estudo intenso, a fim de que nenhum deles se torne “pregador vão e superficial da palavra de Deus por não a ouvir de dentro”.
Assim como a vida da Igreja cresce com a assídua frequência do mistério eucarístico, assim também é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual, se venerarmos a palavra de Deus, que “permanece para sempre”.
A santa mãe Igreja, segundo a fé apostólica, considera como santos e canônicos os livros inteiros do Antigo e do Novo Testamento com todas as suas partes, porque, escritos por inspiração do Espírito Santo, têm Deus por autor, e como tais foram confiados à própria Igreja. Todavia, para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pudessem escrever, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.
Por isso, toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas.
A Sagrada Escritura é como um espelho no qual a Igreja peregrina na terra, contempla a Deus, de quem tudo recebe, até ser conduzida a vê-lo face a face tal qual Ele é.
Os livros do Antigo Testamento, segundo a condição do gênero humano, antes do tempo da salvação estabelecida por Cristo, manifestam a todos o conhecimento de Deus e do homem, e o modo com que Deus, justo e misericordioso, trata os homens. Nestes livros se encontram sublimes doutrinas a respeito de Deus, uma sabedoria salutar a respeito da vida humana, bem como admiráveis tesouros de preces, nos quais, finalmente, está manifesto o mistério da nossa salvação.
A palavra de Deus, que é virtude de Deus para a salvação de todos os crentes, apresenta-se e manifesta o seu poder dum modo eminente nos escritos do Novo Testamento. O Verbo fez-se carne e habitou entre nós. Entre todas as Escrituras, mesmo do Novo Testamento, os Evangelhos têm o primeiro lugar, enquanto são o principal testemunho da vida e doutrina do Verbo encarnado, nosso salvador.
A Palavra de Deus é vida. Ela é luz para quem caminha!
fonte: DEI VERBUM
“ A BÍBLIA NA LITURGIA”

A Liturgia é a ação festiva e comunitária das pessoas que professam sua Fé em Deus e se reúnem com Jesus Cristo para o memorial da sua vida, morte e ressurreição. Nesta ação festiva encontramos unidas as várias formas da presença de Cristo: na Igreja reunida, na Palavra proclamada e na Eucaristia partilhada.
A Escritura Sagrada tem um papel  fundamental na Liturgia Cristã, isto já era visto antes mesmo do cristianismo, na religião judaica, nas Sinagogas.
A Escritura Sagrada, na Liturgia Cristã, não é simplesmente para ser lida como um documento histórico, mas é, sobretudo, uma atualização viva e misteriosa da presença de um Deus que quer se comunicar também pela sua Palavra.
“A Sagrada Escritura, na Liturgia, aparece como um modelo estruturante da comunicação entre Deus e os homens”. Este foi, portanto, o tema da Formação de Leitores que tivemos em nossa Paróquia, no mês de Julho deste ano.
Não há Liturgia sem Palavra. Jesus é a Palavra de Deus que se fez gente como nós.
Ele mesmo é o portador e a Boa Notícia do Pai.
Nas Celebrações, a Escritura Sagrada contém textos previamente selecionados, no Lecionário e Evangeliário, é usada essencialmente para proclamar o que Deus tem a nos dizer através dos Profetas, de seu Filho Jesus Cristo e dos Apóstolos, e para responder a Ele com nossas vidas no movimento dinâmico de escuta e prática do que ouvimos, como nos adverte S. Tiago 1,22: “tornai-vos praticantes da Palavra e não simplesmente ouvintes”.
“Na Liturgia, Deus fala ao seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos, ora com orações”. A Palavra de Deus proporciona o encontro da comunidade com  o próprio Deus que se comunica e se faz presente em Jesus Cristo. A sua proclamação deve ser revestida de um cuidado e um respeito todo especial, afinal é Deus mesmo quem nos fala. Além da proclamação, a interpretação é ação significativa e atualizante da Palavra. Por isso, temos que cuidar e orientar a preparação de leitores(as) para que melhor possam ajudar o povo de Deus a ouvir e compreender o que Deus nos quer dizer com sua Palavra.

A Bíblia está  presente em diversas expressões da fé do povo de Deus: procissões, romarias, celebrações da Palavra, encontros de oração, etc. Na Celebração Eucarística, há uma relação entre a Palavra de Deus e a Eucaristia. Como nos recorda o Concílio Vaticano II, “a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma, como o próprio corpo do Senhor” . O povo reunido para celebrar a vida e a fé, alimenta-se do Cristo na mesa da Palavra e na mesa do Pão. Comunga o Cristo tanto na sua Palavra como no seu Corpo. Como tão bem expressou Santo Agostinho: “Bebe-se o Cristo no cálice das Escrituras como no cálice Eucarístico”. A Palavra nos conduz à Eucaristia. A Palavra encontra sua plenitude na Eucaristia, ao mesmo tempo que a formaliza.
Com o  Concílio Vaticano II, enriqueceu-se ainda mais a dimensão celebrativa da vida da Igreja ao apresentar-nos a Palavra como alimento enriquecedor: A Igreja alimenta-se com o Pão da “Vida na mesa da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo” . Daí que as comunidades cristãs têm alimento de sobra para saciar sua fome de Deus, na certeza de que Ele mesmo “vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”. Assim, podemos entoar com o salmista: “A vossa Palavra, Senhor, é mais desejável que o ouro; mais saborosa que o mel a escorrer do favo” (Salmo 19,11).

Por isso é bom que saibamos, que nós, Cristãos, devemos cada vez mais nos tornar íntimos da palavra de Deus, devemos procurar ler e refletir sobre suas mensagens de vida. Devemos ter sempre em mente que a Bíblia conta a história de um povo escolhido e este povo inclui cada um de nós. É nossa historia também.O Deus da Bíblia não é um  Deus do passado, mas  caminha conosco assim como caminhou com o povo judeu, na época dos Profetas. E teve sua total revelação, comunicação e encontro em Jesus, passou do “verbo” para “carne”. E nos alimenta com seu corpo e palavra por  toda a eternidade.
Quero finalizar, agradecendo a todas as pessoas que participaram da Formação de Leitores, organizada pela Equipe Litúrgica da nossa Paróquia, parabenizo a todos pela participação calorosa que tivemos e principalmente aquelas pessoas que nunca fizeram uma leitura e não participam de pastorais, mas estiveram presentes, agradeço com imenso carinho pela adesão e pelo “ sim “ ao chamado. Tenho certeza que foi uma experiência bastante rica pra todos nós.
Agradeço ao Seminarista Jhonatan Mello que me apoiou e me incentivou para fazermos a formação para leitores. Ele  também trabalhou bastante para a realização desta  obra.
E também de forma bastante carinhosa quero agradecer a confiança do Pe. Daniel, que nos motivou e principalmente confiou e acreditou em nós.
Desejo a todos que não somente neste mês de Setembro dedicado a “ PALAVRA DE DEUS”, mas que em todos os dias de nossa vida, possamos fazer da Bíblia nossa companheira e nosso principal livro de cabeceira.
Não se esqueçam: Estaremos sempre unidos, em uma só força, em um só pensamento, em um só coração, JESUS.
Elaine Zutin
Coordenadora de Liturgia e Assessora da Pastoral da Juventude
Paróquia São Judas Tadeu
FÉ E TRADIÇÃO
Setembro , Primavera, Tempo Novo!  Mês da Bíblia.
          Você já leu a Bíblia Sagrada? Não? Que tal o desafio?
          Mas para isso, aproveitando que estamos no mês da Bíblia, vamos conhece-la um pouco mais. Deus é o autor da Bíblia. As verdades reveladas por Deus, contidas na Sagrada Escritura, foram escritas por mãos humanas sob a inspiração do Espírito Santo. A palavra Bíblia significa livros. Segundo a tradição, a Bíblia começou a ser escrita cerca de 1000 anos antes de Cristo, totalizando 40 autores. Muitos estudiosos, porém, afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas de diferentes lugares. Seu último livro, o apocalipse, foi escrito por volta do ano 80 depois de Cristo.
          A lista dos Livros Santos é chamada “ Cânon das Escrituras”. Cânon, do grego, significa medida, regra. O Cânon católico compreende 73 livros: 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Os livros da Bíblia atual foram definidos no Concilio de Trento, em 1546. Os livros  bíblicos estão divididos em Pentateuco, Históricos, Sapienciais e Proféticos, no Antigo Testamento. Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Epístolas e o Apocalipse  no Novo Testamento.
          A Bíblia foi dividida em capítulos por Stephen Langton, arcebispo da Cantuária, Inglaterra, em 1227 d.c., e em versículos pelo tipógrafo Robert Stephanus, de Paris, em 1551.
          Os idiomas originais da Bíblia são três: o hebreu, o aramaico e o grego. Existem diferentes versões ou traduções básicas da Bíblia:
          A Septuaginta ou Alexandria é a principal versão grega por sua antiguidade e autoridade, sua redação se iniciou no século III a.C e foi concluída no século II a. C.. O nome de “setenta” se deve ao fato de que a tradição judaica atribuiu sua tradução a 70 sábios, e “Alexandria” por ter sido feita em Alexandria, no Egito. Esta tradução foi feita para leitura nas Sinagogas da diáspora, comunidades judaicas fora da Palestina, e talvez para que os pagãos conhecessem a Bíblia.
         Nas versões latinas temos a “Itala Antiga” ou “Vetus Latina” , que provém da versão dos Setenta.
         Outra versão é a “Vulgata”: ao final do século IV, o Papa Damasco ordenou que São Jerônimo ( comemorado em setembro o seu dia) fizesse uma nova versão latina . Foi denominada “Vulgata”, porque a intenção era de tornar a obra popular. São Jerônimo traduziu diretamente do Hebraico e do Grego originais para o Latim.
           A “Neo-vulgata” é a mesma versão Vulgata, á qual foram incorporados os avanços e descobertas mais recentes. O Papa João Paulo II aprovou e promulgou a edição típica em 1979, para que esta nova versão sirva como base segura para fazer traduções da Bíblia às línguas modernas, e para realizar estudos bíblicos.
           Além das edições tradicionais que conhecemos da Bíblia : Ave-Maria; Pastoral, TEB, Jerusalém, CNBB, Editora Santúario,  temos hoje uma grande variedade de lançamentos como: Minha primeira Bíblia com a turma da Monica, Bíblia da Sagrada Família, Bíblia Infantil, Bíblia do Surfista, Bíblia Catequética Popular, Chave Bíblica Católica (essa para ajudar na leitura ) e a mais recente Bíblia Católica do Jovem (capa comemorativa à Jornada Mundial da Juventude).
         A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos. Com certeza, caro leitor, você encontrará um tipo de bíblia adequado para você e sua família, portanto aproveite este mês e inicie a leitura de  sua Bíblia e veja quão atual é a Palavra de Deus. Boa leitura!
Isabel Ponte Pegoraro
A Primavera virá?
“Louvado sejas meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe Terra, que nos sustenta e nos governa, e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas”.
A Primavera é a estação onde a temperatura é agradável, quando a natureza fica bela, presenteando-nos com flores coloridas e perfumadas e com o canto dos pássaros.
Os dias mais curtos e frios do inverno dão lugar aos dias mais longos de clima quente da primavera, e as várias espécies de plantas florescem atraindo os pássaros, trazendo um dos espetáculos mais bonitos da terra.
Esse tempo é muito propício para contemplarmos Deus na beleza, no colorido e no perfume da natureza.
São Francisco de Assis dizia que as criaturas, assim como o homem, é igualmente criatura de Deus, logo somos irmãos por filiação divina. Alguns não entenderam esse amor do Santo pela criação. A natureza e o homem não são iguais; o homem possui dons que a natureza não tem, como a fé, a esperança, a inteligência e outros; mas o homem pode contemplar Deus nela.
Através das criaturas, São Francisco chegava diretamente a Deus, num amor puro e límpido.  Ele contemplava Deus na criação e com elas louvava a bondade, a sabedoria, a onipotência e a providência de Deus.
Esse doce e sublime amor do jovem Francisco pelas criaturas não aconteceu de repente, ele foi progredindo na medida em que ele se abnegava de si mesmo, esvaziava seu coração das coisas terrenas e o enchia das coisas celestes. Assim, percebia Deus na simplicidade e O amava e O louvava com ardor.
O primeiro parágrafo desta matéria é um pequeno trecho do “Cântico do irmão Sol”, que foi escrito por São Francisco para louvar a Deus quando ele estava quase cego, sozinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos.
Irmãos, estejamos ou não preparados, é certo que a primavera vai chegar, mesmo que não tenhamos nem mesmo um jardim para recebê-la, e quando ela chegar vamos cantar Aleluia, pois renasceu mais uma vez, a criação nas mãos de Deus, Aleluia!

Sandra E C Maria