Caríssimos e caríssimas de Deus um ótimo mês de dezembro a todos! Depois da solenidade de Cristo Rei na última semana de novembro, temos nesta primeira semana de dezembro a abertura de um tempo novo para nossa Igreja: tempo do Advento. Pelo calendário litúrgico da nossa Igreja Católica Apostólica Romana, o ano litúrgico começa com este Tempo novo, o qual propõe profunda reflexão, piedade e espera para Àquele que vem. O tempo do Advento é tempo de espera para Àquele que vai chegar; Jesus Cristo, tanto em sua primeira vinda como também a espera de sua segunda vinda. Na primeira vinda, nos preparamos para o tempo do Natal, onde se celebra o nascimento do menino Deus que veio para nos salvar. Celebrando este evento, se reflete em toda consequência histórica do qual esse fato faz parte, ou seja, temos um Deus que se faz presente no meio de nós: Emanuel (Deus conosco). Pensando em toda carga destes fatos históricos a começar da Encarnação do Filho de Deus até sua Paixão, Morte e Ressurreição. Compreende-se que Deus em toda sua totalidade é Amor, quis se revelar ao ser humano, pois de outra forma não conseguiríamos conhecer a Deus, Jesus Cristo é a imagem do Deus Vivo, pois como Ele mesmo diz a Felipe: “quem me vê, vê ao Pai”. Por isso, Ele mesmo nos deu o dom da fé, o qual é preciso cultivar como uma planta, senão vai ficando seca e fraca até desfalecer. O tempo do Advento é preciso ter muita vigilância, pois sem ela corremos um grave perigo de ter uma fé superficial, uma conversão só de fachada e uma vida cristã hipócrita. O texto evangélico de Lucas sobre o nascimento de Jesus, sempre me chama a atenção para a reflexão, principalmente quando o autor sagrado diz no texto: “Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz ao seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lc 2,6-7). Comtemplando este texto percebemos que foi em um local simples e humilde que Maria deu a Luz ao Filho de Deus. Também fico me interrogando: como não ter lugar para uma mulher grávida que está prestes a dar a luz? Pensando nisso creio que hoje não é diferente, pois quais são os locais que Jesus quer nascer? Dentro de nossos corações que Jesus, menino Deus, quer nascer mais uma vez. E agora vem a questão: será que o nosso coração está pronto para receber, acolher o nascimento de Jesus Cristo, que vem com toda sua simplicidade, humildade e despojamento? Ou faremos o mesmo que as pessoas daquela hospedaria, que não conseguiram enxergar os sinais da vinda de Cristo, e por isso, se fecharam para receber o Salvador do Mundo? Irmãs e irmãos, aproveitemos este tempo novo para nos prepararmos, com toda vigilância e sobriedade, para que à vinda de Cristo não nos apanhes despercebidos e despreparados, pois Deus esta a todo o momento nos chamando, mas é preciso também o nosso comprometimento com seu Reino de paz, amor e solidariedade. Um ótimo Natal a todos! São Judas Tadeu, rogai por nós. Amém.
NATAL Festa da luz
Com toda a Igreja, celebramos a solenidade do Natal do Senhor dentro do Ano da Fé. Nesta ocasião especial, lançamos um olhar de fé sobre o nascimento de Jesus; de fato, esse é um grande “mistério da fé”, que acolhemos de modo humilde, reverente e agradecido.
Com Maria, renovamos nossa fé no desígnio salvador de Deus, que quis vir ao encontro da humanidade de maneira tão surpreendente, enviando o Filho eterno, para que nascesse humano por meio de uma mulher; com Maria, cremos que nada é impossível a Deus, mesmo esvaziar-se de sua glória para se submeter às condições da criatura, no tempo e no espaço.
Com São José, nós cremos que o filho nascido de Maria não foi concebido nela por obra de homem, mas pela ação do Espírito Santo; por isso, é o Filho do Altíssimo Deus que, por ela, nasce homem e se faz irmão da humanidade. Com José, também cremos na misteriosa “obra do Espírito Santo” em Maria, e aprendemos a admirar e amar, tanto mais, a Mãe de Jesus Cristo e seu esposo, São José, “homem justo”.
Acolhendo o anúncio do anjo aos pastores de Belém, cremos que a glória de Deus, mesmo não aparecendo, está presente na criança que nasceu de Maria, e a quem José deu o nome de Jesus; é o Filho eterno, desde sempre unido à glória do Pai, que se faz pequenino e frágil para estar próximo de todos e apiedar-se da frágil condição humana, solidário com todos os que são pequeninos e não têm a glória deste mundo.
Com os pastores de Belém, admiramos a glória de Deus que se manifestou no menino Jesus e nos alegramos com o que ouvimos e nos foi transmitido a respeito dele, mesmo se nem sempre compreendemos tudo; com eles, caímos de joelhos e adoramos o Menino; nele reconhecemos o Pastor dos pastores, o Príncipe da paz; como eles, saímos a contar, cheios de fé, o que vimos e ouvimos a respeito do Menino.
Com os reis magos, vindos do Oriente, guiados por uma estrela, também nós nos colocamos a caminho, deixando a comodidade da descrença e do ceticismo, e saímos à procura do Filho do Grande Rei, que nasceu humilde. Com eles, dóceis à voz da consciência e perseverantes, seguimos procurando até achar; com profundo reconhecimento, nos prostramos diante dele e o adoramos; e lhe oferecemos, como homenagem, a nossa própria vida.
E pedimos que Deus nos livre de ficar indiferentes e descrentes diante do Sublime Mistério, como tantos ficaram já naquele tempo! E se fecharam à novidade surpreendente de Deus e nada aproveitaram do dom de amor que Deus enviou do céu à humanidade!
Hoje, “Belém é aqui, aqui é Natal!”. Deus é continuamente o “Deus-que-vem” ao nosso encontro, de formas surpreendentes! Diante dele, nós acabamos tomando as mesmas atitudes dos personagens do primeiro Natal. Cabe a nós, acolher ou fechar as portas...
Se temos fé, devemos fazer como os pastores de Belém, que ficaram fascinados com tudo o que viram e ouviram e saíram a contar aos outros. Nós somos as testemunhas de Deus na cidade!
Faço votos que todos tenham um santo Natal! Natal feliz é Natal com fé. Assim poderemos alegrar-nos verdadeiramente e sentir a paz que o Menino Jesus nos trouxe.
JHONATAN MELO, SEMINARISTA
Como viver bem o tempo do Natal
Estamos nos aproximando do Natal e nos preparando para comemorarmos o nascimento do menino Jesus, o nosso salvador. Enquanto Cristãos, como viver bem esse período? Umas das coisa que nos fortalece é nossa fé e a participação constante nas atividades e celebrações em nossa igreja. A fé dos Cristãos se renova com o tempo do Natal, há 2013 anos nessa caminhada. São mais de vinte séculos que esta energia e fé se renovam, com a palavra divina e a esperança de um dia estarmos juntos com nosso Jesus Salvador. Isso nos dá força e nos alimenta. Por isso, irmãos e irmãs, vamos vivenciar mais um Natal com alegria!
Por: Eder Muller
REFLEXÃO - A Casa de cada um ...
Nesta época, gosto de tratar da vida. Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo ler. Envio caixas para bibliotecas. Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: “Leia e passe para frente!”.
Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente. Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, conto infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita. Gosto desse especialmente. Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída. Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torna-lo realidade! Estremeço.
Frequentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.
Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece? Há quem largue tudo por uma paixão.
Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas.
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais. Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você? Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida. São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem. Quando chove, a casa delas se alaga.
Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave par ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?
É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável. Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa. O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.
Emmanuel, o Deus Conosco! (Mt, 1,23)
O Advento se inicia com o 1º domingo do novo Ano Litúrgico. Durante os quatro domingos que antecedem a festa do Natal, estaremos vivendo um tempo de espera, de vigilância, de atenção e de cuidado. Tempo que traz a experiência própria de uma mulher grávida, esperando o nascimento da criança.
A criança está para nascer. Advento é a preparação para o nascimento. Ainda não é Natal. É a Igreja grávida que, antes de tudo, aguarda a segunda vinda do Rei Jesus na glória, para julgar cada um conforme suas obras: a maneira como cada um viveu com os demais e, sobretudo, a atenção que dispensou aos mais necessitados (Mt, 15,31-46). É nesta espera que, participando das celebrações litúrgicas, vamos nutrindo nossa fé na escuta da Palavra e na Eucaristia.
Assim quando findar o tempo do Advento estaremos prontos para celebrar o mistério da primeira vinda de Jesus, isto é, sua encarnação em nossa história .
Se o tempo litúrgico do Advento, gera em nós a expectativa da chegada do Deus da Vida, do nascimento do Deus criança, e como cristãos procurarmos viver bem este tempo da espera do Messias, com certeza o Natal não será mais igual a outros Natais, mas será o Natal do comprometimento com Jesus na ternura de uma criança, na força da fraternidade, da igualdade, da justiça, da partilha com aqueles que precisam de nós. Seja no seio de nossa família, no trabalho, na escola, na sociedade e principalmente na comunidade cristã. A passagem do Advento para o natal do Senhor deve nos levar também a comtemplar Maria de Nazaré. A Mãe de Jesus deu ao mundo Aquele que é o autor da VIDA ( At 3,15), que tudo renova.”
Que nossas celebrações natalinas nos proporcione um verdadeiro encontro como Emmanuel, o Deus conosco, e possamos viver a alegria do anúncio, um dia feito pelos anjos, na pequena Belém e que hoje passa a ser compromisso de cada um de nós: anunciar a todos Jesus Cristo, o príncipe da Paz.
Tempo de Natal não é apenas um dia, é um período que é celebrado com exultante alegria, o tríplice nascimento de Cristo:
Eterno= No seio do Pai
Histórico= Na gruta de Belém
Místico= Em nossas almas!
Um Feliz Advento e um Santo Natal!
Por: Isabel Ponte Pegoraro
Testemunho de vida
Compartilho o testemunho de uma grande graça alcançada por intercessão de São Judas Tadeu! Ha certo tempo eu não estava podendo caminhar, exercitar e até mesmo levantar do sofá devido a uma forte dor no joelho. Procurei vários médicos para diagnosticar o meu problema de saúde. Tomei vários medicamentos fortes, mas nada resolvia ao contrário prejudicava ainda mais a minha saúde. Até que um dos médicos depois de tentar vários métodos conclui que apesar da minha idade eu teria que tentar uma cirurgia sem garantia do sucesso da operação. Então me peguei com o Santíssimo, a Virgem Maria e pedi a intercessão de São Judas Tadeu que fosse descoberta a cura das minhas dores sem a necessidade da realização da cirurgia. Hoje só posso dizer que o milagre aconteceu. Voltei a minha rotina normal: caminho, faço ginástica e aos domingos participo do baile da 3ªidade. Sou muito grato ao Divino Pai Eterno, Nossa Senhora Aparecida e ao nosso Patrono São Judas Tadeu.
José Florêncio dos Santos.
Eu tenho 3 filhos, Angelita, João Renato e Luiz Mauricio. No ano passado João Renato precisava vender um carro que ele tinha para completar o dinheiro para pagar um outro que ele tinha comprado e não estava conseguindo, e o Luiz Mauricio estava desempregado há 7 meses, então comecei a novena de São Judas que é o intercessor das causas impossíveis, só ele poderia interceder ao pai para resolver nossas dificuldades, e para minha surpresa no 5º dia da novena o Luiz Mauricio conseguiu o trabalho e uma semana depois o João Renato conseguiu vender o carro, graças a intercessão deste glorioso servo de Deus. Obrigado meu querido São Judas por estas e tantas outras pequenas graças que acontece nas nossas vidas e que nem sempre agradecemos e propagamos.
Lurdes Fernandes.
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