Palavra do Pároco para o mês de Janeiro

Caríssimos e caríssimas de Deus um feliz Ano Novo a todos!!! Passamos o mês de dezembro com várias festas tendo como principal para nós cristãos: o Natal. Neste mês de janeiro começa o ano de 2014, o qual sempre esperamos que seja melhor do que o ano que passou. Mas para que isso aconteça precisamos também ser instrumentos de Deus para que possamos gerar paz e esperança no mundo. A pergunta que podemos fazer para nós mesmos é: como posso ser melhor neste ano que se inicia? Diante desta questão algumas idéias podem ser implantadas para melhorar nosso desempenho neste ano novo, seja, conosco mesmo, ou seja, com as nossas relações com nossos semelhantes. A primeira proposta é fazer uma reflexão sobre a nossa atitude diante dos outros no ano que passou: será que amei o meu próximo como Jesus me ensinou, ou fui muitas vezes egoísta e mesquinho produzindo atitudes de tristeza e de desanimo no coração do próximo? Neste ano que passou procurei ouvir a voz de Deus e fiz sua vontade ou o que prevaleceu foi a minha vontade e não dei ouvidos ao que realmente Deus queria da minha vida? Fui fiel a Deus e aos meus irmãos sempre procurando realizar a justiça e a verdade que brota do compromisso sincero com seu reino, ou fui muitas vezes infiel com Deus e com o próximo não procurando a unidade, a compaixão e a verdade que vem do seu Reino? Estas são apenas algumas perguntas que podemos fazer para avaliar a nossa personalidade diante de Deus e de nossas relações com nossos irmãos e irmãs. Às vezes parece bobeira fazer tudo isso, mas como diz Santo Agostinho: “o passado não existe, mas o que existe é o presente do passado”, ou seja, o que passou em nossa vida não tem como voltarmos seja para arrumar as coisas, ou seja, para não fazermos tal coisa que machucou alguém ou a nós mesmos. Mas o 'presente do passado' significa para S. Agostinho, que trazemos em nós lembranças, memórias daquilo que houve ou aconteceu um dia, assim podemos utilizar essas memórias para nos ajudar a construir o nosso presente, pois assim não cometeremos os mesmos erros do passado e teremos mais chances de acertar em nosso presente. O presente é dom, graça de Deus para nós. Também S. Agostinho dizia: “Não existe o futuro, mas o presente do futuro.” (Livro das Confissões). Chegamos no mesmo impasse, pois o futuro é algo que não temos, mas a capacidade humana de pensar e refletir sobre ele é superior de qualquer ser vivo no planeta. Mas alguns se apegam tanto no futuro que se esquece de viver o presente, o mesmo acontece quando ficam somente pensando no passado. Parece que alguns só tem olhos para o que se passou e se esquecem de viver o presente. Estes vivem tristes, cabisbaixos, angustiados. Tanto o passado como o futuro podem ser instrumentos de regeneração e desenvolvimento em nossas mentes, o que devemos fazer é procurar utilizá-los para o nosso bem e o do próximo, pois assim seremos felizes. No dia 6 janeiro, comemoramos a Epifânia do Senhor, festa da qual contemplamos Deus que se manifesta dentro da História humana em um período e lugar da historia, em toda sua plenitude em uma pessoa: a pessoa de Jesus Cristo. No palco destes acontecimentos refletimos tudo o que Jesus fez por nós de sua Paixão, Morte e Ressurreição. Que neste ano de 2014  possamos comtemplar o Amor de Deus por nós e o quanto somos preciosos para Ele. Um feliz 2014 a todos! São Judas Tadeu, rogai por nós. Amém.

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